sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Poesia : O Relógio do Tempo- Autor : Ruy da Penha Lôbo

I

O relógio do tempo está a passar e com ele os meus sonhos que espero renovar

II

Espero renovar na chegada de um novo ano que está para despontar trazendo sonhos , esperança e realizações que espero concretizar .

III

Concretizar nas mínimas coisas e na alegria de sonhar , sonhar que todos os nossos sonhos  são possíveis se temos Deus a nossa frente a nos guiar .

I V

A nos guiar iluminando as nossas vidas e trazendo modificações , esperança , sonhos , alegrias , renovadas a cada dia que aconteçam então.

V

Aconteçam no nosso olhar , no nosso sorrir e na maneira de pensar é assim que um ano novo renasce quando cremos que podemos recomeçar e acreditar que os sonhos se realizam quando temos algo a conquistar.   

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Papai Noel questionador - Autor : Ruy da Penha Lôbo

    Era o Natal de 1931 , estávamos aguardando mais um natal eu, Paulo , Renato e Claudete aguardávamos os presentes que papai Noel ia trazer , porém íamos a missa celebrar o nascimento do menino Jesus juntamente com meus pais Carlos e Divina , após a missa fomos para casa  chegando lá encontramos com meus avós Julio e Constancia e comemoramos o nascimento do menino Jesus  com uma ceia onde se tinha lombo assado , costelinha de porco, carne moída e tutu de feijão .
      Passados estes momentos fomos para o quarto nos recolher , ao deitarmos escutamos um barulho muito forte e um grito , olhamos pela janela e era papai Noel em seu trenó com as renas e seus ajudantes que eram muitos, todos baixinhos , muito alegres e sorridentes, neste instante saímos correndo do quarto para vê-lo e fomos para fora da casa , ao nós ver ele do trenó todo de roupa vermelha  e foi conversar conosco e disse: 
      
      - você é o Paulo ? 
          Então respondi :
        - sim sou eu
        E depois falou aqueles ali são seus irmãos Claudete e Renato
            Então disse :
             - sim são eles
            Nesse instante Papai Noel falou:
              - estou triste
            Então perguntei:
             -mas porque Papai Noel :
              E ele respondeu :
               - As pessoas estão perdendo o verdadeiro sentido do Natal que o nascimento do menino Jesus somente falam de mim mas Jesus é que deveria ser lembrado e não eu. 
                Neste momento respondi:
                 - Não fique assim Papai Noel. 
         Em seguida ele respondeu :
                 - As pessoas estão muito egoístas , não pensam em ajudar o semelhante há no mundo ,desigualdades sociais e Jesus prega o amor , a bondade e as pessoas não vêem isso principalmente no natal.
            E depois completou:
              - há poucas pessoas como seus pais e seus avós que sabem o verdadeiro sentido do natal que é ajudar o semelhante.
           E em seguida falou:
              - haverá um tempo meu filho lá pelos idos de 2000 para frente , onde as pessoas esqueceram o verdadeiro sentido do natal que é o nascimento do menino Jesus e me usaram para vender seus produtos em um consumo desenfreado.
            Mas completou :
             - mas há esperança Paulo meu filho Ho !Ho! pois quando temos pessoas boas o mundo será sempre melhor .
             E depois falou:
               - desculpe precisava desabafar tenho que viajar a noite inteira antes do amanhecer e encontrar com minha família  para passar  o Natal comemorando o nascimento do menino Jesus.
          
            Em seguida disse:
            - chame seus irmãos e venha você aqui no meu trenó , aqui está Paulo uma bola para você Ho!Ho! , você Renato um caminhão de madeira e Claudete aqui esta uma boneca .   
 Depois se despediu e disse :
     - Ho! Ho! Feliz Natal , tenha Jesus em seus corações , não esqueçam esse é o verdadeiro sentido do Natal. 
  Após essa conversa Papai Noel foi embora , e passaram os anos e contei para os meus filhos Bárbara  e Jacinto não sei se acreditaram  mas o que sinto e é minha constatação Papai Noel existe e é questionador e vem nos lembrar que Jesus nasce neste Natal quando olhamos para o irmão sem consumismo e uma vida de retidão.  

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Jesus A diferença na História - Autor: Ruy da Penha Lôbo

Dentre as personalidades mais fascinantes de nossa História e que nos instiga até hoje passados mais de 2000 anos de seu nascimento é Jesus de Nazaré , não há e não houve outra pessoa que mexe-se tanto com as nossas vidas como Jesus que ensinou o caminho da verdade , da bondade e do amor a todas as pessoas o caminho que todos devemos seguir  para sermos pessoas melhores no mundo mudando a sociedade.
    Jesus é um paradigma da História , ele mudou todos os conceitos ultrapassados que existia como a lei do Talião olho por olho dente por dente , o código de Hamurabi da mesopotâmia hoje Iraque ou seja que o semelhante deveria fazer com o outro semelhante o que ele fez ou seja pregava a lei da vingança .
     Jesus ao contrário rompeu com isso e ensinava o amor ignorado por aquelas pessoas daquela época e também por algumas pessoas de hoje que se acham melhores que as outras , por terem sua classe social , econômica e política esquecendo que Jesus veio para mostrar simplicidade que deve ser o norte da nossa vida que devemos seguir. 
      Jesus é tão importante que a contagem dos tempos , dos séculos , dos anos se modificou em função de seu nascimento , pois o seu nascimento marca o ano I da era Cristã ou seja o começo dos anos que conhecemos hoje e a sua contagem, com seu nascimento muda-se o conceito de História e o cristianismo modifica os continentes por onde passa sendo perseguidos os seguidores e ganhando mais adeptos.
       Foi o que aconteceu com o Império Romano que antes eram perseguidos os cristãos  tirando as suas vidas mas que tempos depois se tornou religião oficial do império, pois o império estava dando sinais de enfraquecimento pois até os militares romanos estavam se convertendo e não queriam participar das barbáries cometidas contra os cristãos.
     Jesus é olhar diferente para a humanidade , é o amor de bondade de Deus que vem até nós , lembrar do seu amor paternal , enquanto os poderosos do mundo brigam pelo poder político , social , econômico , Jesus nós ensinou o contrário o ensinamento da simplicidade , olhar para o próximo vendo nosso irmão sendo seu servidor , servir ao próximo sem pensar em nada em troca pensando somente em fazer o bem.
      Jesus ontem , hoje e sempre seus ensinamentos são passados de geração em geração sua vida deve ser modelo para todos nós pois seu amor está presente quando olhamos para o irmão , quando desejamos uma sociedade justa e um mundo melhor sem desigualdades sociais tão latentes em nossa sociedade contemporânea.
       Em suma Jesus reflexão que deve ser olhada não apenas do ponto de vista espiritual  mas do ponto de vista humano , pois Jesus se humanizou e veio morar entre nós sendo a diferença na história e nos passando ensinamentos que serão  perpetuados até a nossa vida eterna. 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Poesia : Natal Divindade de Deus - Autor : Ruy da Penha Lôbo

I

Natal olhar terno de esperança , amor , solidariedade , união essa deve ser a nossa vida ajudando o nosso irmão.

II

Nosso irmão necessitado de esperança , de um pedaço de pão , é Jesus Cristo presente no oprimido lutando por uma vida justa que tenha igualdade na distribuição .

III

Distribuição desregrada onde uns têm tanto e outros nada têm , é Jesus pedindo a nossa reflexão também.

I V
Reflexão para a vida , para a nossa imensidão ajudando Jesus Cristo em cada pessoa , em cada irmão. 
.

V

Em cada irmão se deve ajudar podes crer , pois Jesus está presente e neste Natal faz a divindade de Deus aparecer. 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Crônica : Natais de outros tempos : Autor : Ruy da Penha Lôbo

              O Natal é uma data especial onde Jesus é o centro principal na nossa vida em que a partilha deve ser uma forma de transformação mudando o nosso jeito de ser e criando  um ambiente para que o menino Deus nasça em nossas vidas dia-a dia.
     Rememorando os natais de outros tempos , relembrei como antigamente era alegre o natal , as pessoas se preparando , aquela alegria por saber que o menino Deus vai nascer no dia de natal, não esse consumismo desenfreado que se vê hoje onde o natal virou uma data comercial , esquecendo a união entre as famílias sendo o seu ponto central.
     Onde as pessoas devem fazer uma revisão de suas vidas e procurar melhorar pois esse é o sentido do natal deixar Jesus Cristo nascer em nosso coração, hoje o que se vê é uma busca incontrolável pelo lucro para ganhar dinheiro ,vender , vender , não que ganhar presente seja pecado pois é uma forma de lembrar das pessoas.
    Mas esse não deve ser o objetivo principal, e sim lembrar daquele que veio fazer morada entre nós , o natal deve ser uma celebração de alegria , de olhar o semelhante e vê-lo como seu irmão e respeitando a sua dignidade como filho de Deus a qual todos fomos eleitos no nosso batismo ligados fielmente a Deus o nosso pai salvador.
      Antigamente na noite de natal me lembro como se fosse hoje íamos tomar banho mais cedo e nos aprontar para mais tarde pois a missa era a meia-noite em ponto se chamando missa do galo, hoje ocorrendo somente no vaticano em celebração pomposa celebrada pelo papa bento XVI o sucessor se São Pedro apostolo de Jesus que foi criador da igreja católica que hoje está espalhada pelo mundo inteiro em vários paises.
        Depois da missa quando íamos para casa já era natal e ia me juntar a nossa família a minha mãe e meu pai e a meus irmãos , meu tio e minha tia e meus sobrinhos que ainda estavam pequenos e íamos brincar de amigo sendo que até hoje brincamos mas que não está presente meu tio e minha mãe tendo saudades quando estavam ente nós nos alegrando com suas presenças nas festas de natal, esta época me dá muitas saudades.  
          Nessa época me bate uma saudade daqueles natais onde eu tinha mãe presente e hoje não tenho pois o natal minha gente é isso , é união entre as famílias , união entre as pessoas solidariedade e compreensão entre os seres humanos buscando um mundo melhor onde haja uma sociedade igualitária e humana entre as pessoas.  
        Por isso o natal têm essa força de mexer com os nossos sentimentos e desenvolver as lembranças eternas de uma época que ficou guardado no arquivo do meu coração , em suma vivamos o natal, comemoremos o natal e não esqueçamos o seu verdadeiro sentido que é o amor de Deus manifesto em cada um de nós como lembrança viva do seu amor para a humanidade na simplicidade do seu nascimento que dever servir de exemplo , nos mostrando que o orgulho não leva a nada e a simplicidade é a grande virtude que devemos espelhar naquele que veio salvar a nossa humanidade.  
       Por fim não quero ficar vivendo de saudades em meu coração , mas essa época é propicia a isso a trazer fortes recordações de natais de outros tempos que relembram grandes emoções. 

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Poesia : Natal Esperança que se renova : Autor : Ruy da Penha Lôbo

I

Natal  nascimento de Jesus , esperança em cada olhar na alegria que se traduz.

II

Alegria que se traduz em sentir o nascimento de Jesus que é nossa força esperança e Luz.

III

Esperança e Luz para nos trazer transformação suscitando uma sociedade onde haja partilha do pão .

IV

Partilha do pão que devemos sempre desejar onde haja um mundo de paz vendo o príncipe da paz  chegar .

V

Príncipe da paz que nos ensina o amor e a compreensão , este é o nosso caminho onde Jesus é a união e o natal seja uma esperança que se renova a cada dia meu irmão. 

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Crônica : Folhas Mimeografadas : Autor : Ruy da Penha Lôbo

      No arquivo de minhas recordações lembro de quando estudava no Colégio Estadual Presidente Castelo Branco no 1º grau era uma alegria levantar cedo me arrumar , tomar café e ir para o colégio bem cedo , o sol estava começando a sair quando íamos para o colégio era emocionante aquela vida estudantil me dá saudades de um tempo que não volta mais. Que somente fica guardada em minhas lembranças de um passado distante.
    Era uma imensidão de alunos indo para o colégio estudar e se preparar para o futuro que não saberíamos como seria e hoje percebemos com tanta evolução , internet computador, E-mail, redes sociais, toda uma parafernália que é  bom é verdade pois facilitou a vida do ser humano mais que tenho saudades daquelas coisas simples daquele tempo onde tudo era humano e as pessoas se comunicavam umas com as outras .
     Como disse tenho saudades das coisas simples de carregar uma mochila verde que ficava abarrotada de livros e também de minha mãe se despedindo de eu para ir ao colégio e tecendo as suas recomendações para estudar e ser alguém na vida.
    Neste tempo a cidade de Bonfinópolis tinha uma vida pacata todo mundo se conhecia não que hoje não se conheça mas havia uma irmandade entre as pessoas onde as pessoas passavam umas pelas outras se cumprimentavam e perguntavam como estavam e desejam um bom dia coisa que hoje mal respondem sendo até pessoas conhecidas um absurdo que deveria ter sido preservado pois são características de cidade interiorana.
      O tempo que conclui o antigo 1º grau era pelos idos de 1986 a 1989 anos significativos que guardo em minhas memórias , naquela época outro ponto importante a se destacar é que os professores eram respeitados pelos alunos , não é o que ocorre hoje onde são desrespeitados inclusive até ameaçados de morte o que é um absurdo pois o professor é o mestre do saber naquele tempo tínhamos a maior reverencia pelo professor como sendo arautos do saber que tínhamos que nos espelhar.
Na questão das disciplinas um ponto importante que gostaria de salientar é que existia a matéria Educação Moral e Cívica que ensinava o respeito aos mais velhos , aos professores e ao semelhante como um todo , disciplina que acho que deveria voltar pois ensinava os valores humanos que a nossa sociedade está perdendo e precisava retornar para que posamos ter bons cidadãos, pessoas educadas no mundo.
      Aliás acho que naquela época o civismo era muito maior que hoje pois quando era na época da semana da Pátria enfileiravam os alunos em posição de respeito para cantar o hino nacional , a bandeira era hasteada tinha-se o maior respeito a este símbolo nacional e por conseguinte a pátria , hoje se lembra da bandeira somente em eventos esportivos como se a lembrança da pátria fosse de quatro em quatro anos , uma falta de amor ao país que deve ser mudado , mudando ao nosso conceito de pátria.
    Olha-se tanto para os Estados Unidos que as coisas que precisavam copiar não copiam como amor que eles tem a pátria e aos símbolos nacionais como a bandeira , nós Brasileiros  deveríamos seguir  este exemplo de amor a pátria nas mínimas coisas e desenvolver a cultura do civismo tão importante e tão necessário e respeitando a pátria amada idolatrada salve, salve  sendo esse o refrão para que posamos seguir .
       Abordando o tema acima exposto , viajei nos meus pensamentos e lembrei da época em que fazíamos as provas , aquela correria tendo que estudar os conteúdos , mas o que me trouxe recordações era a forma como os professores elaboravam as provas escrevendo em uma folha de papel á parte e levando a secretária para ser rodada no mimeografo que era uma maquina onde as provas eram mimeografadas e em seguida entregues aos alunos para respondermos as questões e concluirmos os nossos sonhos que mais tarde iriam se concretizar de acordo com as necessidades de cada um.
     Terminando essa sessão nostálgica de minha época estudantil , quero dizer que foi uma época de ouro que trago em meu coração , de um tempo que não volta mais e que guardarei com emoção pois as folhas mimeografadas são as lembranças de minha emoção onde tenho em meus pensamentos e as arquivo como uma suave recordação.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Poesia : A bondade de Deus : Autor: Ruy da Penha Lôbo

I

A bondade de Deus está na esperança, esperança que temos de ver  um mundo de paz acontecer.


II

Acontecer  na humanização onde o ser humano busque a felicidade e transforme o mundo então.

III.

Transformar a sociedade e criar caminhos novos modificando a forma de pensar e fazendo que no mundo se tenha  a bondade de Deus para nos espelhar.

IV

Espelhar nas atitudes de Jesus cristo nosso Deus criando uma sociedade nova com novos conceitos meu irmão onde a solidariedade seja a eterna razão.

V

Eterna Razão de um Deus amor , amor que muda o mundo , amor de transformações de um Deus de bondade que nos ensina a mudar a cada dia e a seguir o seu exemplo com amor e alegria.  

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Um amor de 1939 - Autor : Ruy da Penha Lôbo

Era agosto de 1939 , o Brasil era governado por Getulio Vargas , a Capital do Brasil era no Rio de Janeiro , nesta época o mundo passava por um momento triste com a segunda guerra mundial que estava começando e deixando a todos comovidos de emoção.
   Em Tupinambá interior de Goiás , a vida andava devagar , as poucas noticias que se tinha eram tidas através do radio do senhor Amadeu um comerciante que tinha uma loja de tecidos. Na cidade todos se conheciam , as pessoas passeavam nas ruas e se encontravam no bar do senhor Rachid um libanês que havia se instalado na cidade vindo do Líbano e que era uma pessoa que todos gostavam.
   Aos sábados , os jovens iam passear na praça Venerando Cruz perto da Matriz de São Benedito , um dia andando pela praça encontrei uma moça linda , olhos azuis , cabelos loiros se chamava Margareth e havia chegado há pouco tempo do Rio de Janeiro com seus pais que tinham um parente na cidade que era seu  Demerval.
    Seus pais Julio e Rosalva abriram uma panificadora e fazia pães deliciosos e que agradavam a todos e também biscoitos , broas , bolos e uma infinidade de outras quitandas que enchem a boca de tão saborosos que até hoje me lembro , com saudades . com relação a Margareth quando a vi meu coração bateu de felicidade pois senti que ela era  a mulher da minha vida , ao encontra-la a cumprimentei e perguntei seu nome dizendo:

   - Como vai tudo bem como se chama ?   

Então ela respondeu:

- Me chamo Margareth e você como se chama ?

Então respondi
- Eu me chamo Dilermando

  Depois das conversas inicias passamos a nos conhecer melhor , falamos das nossas vidas , disse a ela que trabalhava com meu pai Atanagildo em uma loja de sapatos e ela disse que estava trabalhando como professora na escola Manuel Duarte Pereira , ao terminarmos nossa conversa marcamos para Domingo à noite às oito horas da noite .
   No outro dia , aguardava com expectativa a chance de revê-la novamente , meu coração pulsava de emoção , então me aprontei e fui a sua casa busca-la para sairmos ao chegar na sua casa Dona Rosalva e seu Julio me receberam com alegria e disseram  :

- Olá ! como vai tudo bem você é o Dilermando que vai sair com nossa filha ?

Então respondi :

- Sim sou eu
 Pois é podem sair mas não se demorem pois amanha , temos que levantar cedo .
E então respondi :

- Podem ficar tranqüilos seu Julio e Dona Rosalva nós não vamos demorar .

Passado isto seu Julio e dona Rosalva convidaram-me para ir a sala ouvirmos um radio grande que ele possui que era atração nessa época pois além de trazer informações,  tinha novelas e todo tipo de entretenimento , ao sentarmos na sala ouvimos uma noticia que nos abalaria que Hitler havia invadido a Polônia e que a Europa estava se preparando para a guerra que mais tarde iria surgir e que comoveria a humanidade  com a morte dos Judeus por Hitler e seu exercito de sanguinários que peço que nunca ocorra isso um genocídio um crime contra a humanidade que não se deve repetir sobre nenhum pretexto de ordem social, econômica política e racial, e que deve ser abolida todo esse pensamento maléfico que não acrescenta nada somente age de forma bárbara.
    Neste instante Chega Margareth linda , com um vestido azul, tiara na cabeça, bonita como nunca tinha visto , um encanto que alegrou meu coração , então saímos e fomos para o bar do seu Guilherme que tinha uma variedade enorme de salgados de todos os tipos , pedi um pastel para eu e para ela e também quibes e sucos de laranja , enquanto comíamos disse a ela que desde o momento que a vi senti algo muito forte e que se ela aceitava namorar comigo , ela disse que sim e que também estava sentindo a mesma coisa mas que eu deveria falar com seu pai Julio pois era muito sistemático , gostava das coisas bem acertadas , resolvidas que não ficassem pelo meio do caminho.
    Diante de tudo isso , disse que sim , marcamos o almoço na casa de  seu Julio era o dia 28 de agosto de 1939 , me lembro como se fosse hoje , chega o dia esperado e fui a casa de seu Julio e dona Rosalva ao encontrarem comigo na porta disseram:
    
- Fique  a vontade pois a Margareth desce e iremos para o almoço.
   Em seguida Margareth desce e fomos para o almoço , ao começar o almoço confesso que não gostei muito da comida , pois era feijão preto , camarão , lagosta ou seja uma comida típica do Rio de janeiro , eu que sou Goiano acostumado a costelinha de porco , lingüiça de porco , tutu de feijão não me agradava tal comida ainda bem que tinha uma macarronada muito bonita com um molho de tomate por cima e o macarrão estava uma delicia que até hoje não esqueço , ficou guardada na minha memória nos meus pensamentos como uma lembrança agradável do nosso começo de namoro.
    Ao acabar o almoço seu Julio me chamou a parte e me perguntou :

- O que você quer com minha filha , ela é moça  de família se for para namorar é para casar se não não permito o namoro. 
 Então respondi

- Pode ficar tranqüilo seu Julio que minhas intenções com sua filha são as melhores possíveis , pretendo casar com ela pois a amo muito.  
  
Depois de dizer isso ele disse :

- Então esta bem Dirlemando eu permito que vocês namorem .
  
   Ao voltar para sala e contar para Margareth ela sorriu e e me deu um forte abraço e um beijo , o nosso namoro ia muito bem estava me formando concluindo o ginasial e mas frente conclui o segundo grau comecei a trabalhar em escritório de contabilidade que existia em Goiânia , nessa época Goiânia era pequena existia poucas casas não era igual hoje que se têm grandes edificações , grandes prédios a perder de vista. 
    Fiquei pouco tempo trabalhando arrumei um trabalho de atendente em uma loja em Goiânia e em 1945 pedi a mão de Margareth em casamento , casamos em 20 de Janeiro de 1946 e fomos morar no Rio de Janeiro sua terra natal ,chagando lá moramos no bairro do Catete em uma casa que tínhamos alugado do seu Rachid um libanês da minha cidade e que a possuía e que estava sem inquilino e que nos alugou a um preço pequeno pois era muito meu amigo e pediu que zelasse da casa para que não estragasse.
     A vida passava e com ela muitas mudanças na minha vida e de Margareth havia prestado vestibular para Direito e Margareth para Jornalismo e estávamos lutando , batalhando e galgando passos que mais tarde iriam se frutificar com termino do meu curso  o Direito e também de Jornalismo de Margareth e também com a montagem do meu escritório de advocacia que havia montado e que já tinha bastante Clientes  e Margareth também estava trabalhando estava na Radio Nacional a radio mais ouvida na época sendo então Jornalista da Radio com um programa inteiramente seu e que estava fazendo sucesso enfim nossa vida se delineava  rendendo bastante frutos de felicidade.
    Hoje aos 90 anos em 2010 vivo com alegria com Margareth e meus filhos Paulo , Antônia , Tiago e Bernadeth e meus netos Rômulo , Fabio , Fernanda e Carla , mas aquele ano de 1939 , ano sofrido é verdade cheio de privações , mas também de alegrias nele encontrei meu grande amor , um amor de 1939 .     



quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Poesia : Mares Espalhados - Autor : Ruy da Penha Lõbo

I

No Mar têm a exata noção , noção que Deus existe e faz transformações .

II

Transformações que a cada dia percebemos em nossa vida , com despertar de um novo dia e com a criação infinita.

III

Criação infinita que somente o criador pode criar o mar é esta simbologia que nós devemos espelhar.


IV

Espelhar em nós mesmos e também em nosso pensar , como a vida é tão simples e não temos a visão de amar.


V
A visão de amar que são mares espalhados dentro do meu ser , pois tenho a sensação que Deus é o amor infinito e que sempre abre portas para a humanidade progredir , progredir na esperança , progredir na felicidade , progredir na transformação gerando uma sociedade onde se tenha plena unidade. 

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A História e sua importância - Autor : Ruy da Penha Lôbo

Dentre as ciências uma importante que gostaria de frisar é a disciplina de História ela faz parte das nossas vidas sem querer fazemos História e deixamos registrado para a posteridade para as pessoas que virão depois de nós, ou seja um arquivo Universal.
    Na História temos que destacar que somos sujeitos da História , a transformamos para melhor ou pior , estamos inseridos neste processo de mudança que todo ser humano é responsável e tem a obrigação de mudar ser um reformador da sociedade..
   No processo Histórico o ser humano sempre foi o agente de mudanças desde os tempos da idade da Pedra passando pela Idade Antiga , Idade moderna , contemporânea, e hoje a que vivemos a Pós contemporânea com a chegada da informática e da internet , que foi um grande avanço em temos de comunicação rápida e ágil para todos .
    No contexto Histórico não podemos deixar de enfatizar os seguintes aspectos , A idade da pedra , onde o homem vivia de forma primitiva sendo dividida em duas partes Paleolítico e Neolítico , o Paleolítico a idade da pedra lascada e o neolítico a idade da pedra polida , paleolítico em que o homem vivia da caça , pesca, da coleta de frutos onde o ser humano vivia em tribos vivendo em coletividade dividindo tudo.
    Enquanto no Neolítico , idade da pedra polida, surgimento a roda , do descobrimento do fogo e também da divisão social do trabalho e também a confecção de metais armas que foram criadas para facilitar a caça e a pesca para sobrevivência .
    Em outras periodizações que devemos abordar é a idade antiga final da idade da pedra até a queda do império romano do ocidente 476 .DC, a idade media do final da idade antiga até a queda de Constantinopla 1453 e a idade moderna o final da idade Média até a revolução francesa 1789 e a Pós contemporânea a que viemos hoje no século 21 onde vivemos com o advento da informática e internet , automação das fabricas , bancos , agricultura ou seja a grande evolução tecnológica rápida e ágil para a facilitar a nossa vida e nos trazer melhorias que antes era difícil .
 Por isso temos que entender que a História é de fundamental importância para o nosso cotidiano pois sem ela não entenderíamos a nossa realidade , a todo momento fazemos e criamos a História que bem quisermos se soubermos conduzir nossos destinos para não ser uma História fracassada sem objetivos claros em nossa vida.
   Todos nós temos a nossa História individual , onde a transformamos erramos com nossas tentativas e acertamos com nossas alegrias incondicionais em busca de um mundo melhor onde todos sejam felizes alcançando seus objetivos prioritários.
     Nessa perspectiva de mudança cabe a cada um de nós aprofundarmos o sentido da História em nossa vida , trabalho , escola , lazer , pois até no lazer fazemos História que ficarão reservadas em nossas lembranças , fazendo que lembremos sempre.
     Em suma devemos acreditar que a História faz parte da alma Humana a todo mundo quando construímos algo de bom para o semelhante e para a coletividade.  Por fim vamos lutar por uma História nova sem dominados e dominadores enfim uma História para todos não para alguns , resgatando o verdadeiro sentido da História e a sua importância.

sábado, 29 de outubro de 2011

Memórias da Republica- Autor : Ruy da Penha Lõbo


 Era o ano de 1889 , A cidade do Rio de Janeiro respirava novos ares a Republica e com ele um novo regime político , eu Joaquim Porto trabalhava como jornalista para o Jornal “A Republica”um jornal apócrifo que defendia as idéias do movimento republicano mas com ascensão no governo do marechal Deodoro da Fonseca  se tornara legal e oficial , trazendo reportagens da Republica que estava começando .
 
Todos estavam felizes pois não existia a fmilia Real , tinha ido embora para Portugal e agora haveríamos de construir um novo país em bases sólidas de democracia e liberdade lutando pelas melhorias de vida das pessoas mais sofridas ou seja tendo uma vida digna.
   
Nesta época , conheci uma espanhola que havia chegado ao Brasil de navio pra trabalhar com seu Agenor na loja de tecidos no bairro do Catete , se chamava Ricoleta Gonzáles era linda , olhos pretos , e morena clara , quando a vi meu coração pulsou de alegria e sente que aquele momento seria inesquecível pelo resto de minha vida.
   
Quando a encontrei pela primeira vez estava com seu pai Javier Gonzáles ao encontrar comigo por acaso , ela olhou –me sorriu  e depois algumas semanas a encontrei na praça bom retiro e comecei a conversar com ela , como falava um pouco de espanhol  lhe perguntei:
  
     -  cual es nombre , qual é o seu nome ?

E ela respondeu

-Mi nombre es Ricoleta Gonzáles , meu nome é Ricoleta Gonzáles
Depois perguntei

- cuantos años tiene , quantos anos tem ?

E ela respondeu ;
- tengo veinte años , tenho vinte anos

Depois perguntei de onde era e ela me disse que era de Barcelona, Espanha e que seu pai estava no Brasil pois a Espanha estava passando por um processo de industrialização e ele tinha sido demitido e vinha ao Brasil para um serviço e tinha conseguido um emprego de ajudante de servente e estava gostando do Brasil  e de seu povo.

 Falamos muito e eu falei se ela gostaria de sair mais vezes e ela disse que sim e então marquei para nos encontramos na padaria Colombo uma padaria de alto nível onde ia as pessoas refinadas do império até a República sendo ponto de encontro de intelectuais.
  
Chega o dia do encontro e não agüentava esperar a hora de encontra-la esperando o bonde entrei e logo cheguei a sua casa que era em bairro simples  , seu pai ao me ver me perguntou :
  -el que quieres con mi hija  , o que quer com minha filha?

então responde sou amigo de sua filha e vim chama-la para sair para conversarmos , então ele respondeu :

 - pode ir mas traga ela logo pois não gosto que ela ande com quem não conheço

Logo Ricoleta desce linda bem arrumada , ao me ver sorriu e disse:

- Vamos Joaquin , vamos Joaquim

Saímos e fomos para a padaria Colombo , lá conversamos bastante e disse a ela que gostaria muito de ser su novio , seu namorado em espanhol e ela disse que aceitaria desde que chegasse a las bodas , ao casamento como se diz em espanhol.
 
A felicidade para eu estava completa vendo minha dedicação ao movimento republicano o Presidente Marechal Deodoro da Fonseca me nomeou seu secretario direto ,cuidando de toda a papelada da republica desde os documentos até marcar as audiências e encontro com ministros da republica para tratar dos interesses do estado.
 
Minha vida melhorava estava com a mulher que amava Ricoleta , marcamos nosso casamento , casamos no dia 20 de janeiro de 1890 , aguardava com expectativa aquela que seria a companheira para viver o resto de minha vida , hoje aos 100 anos, vivendo em Goiás, Goiânia , uma cidade hospitaleira e de povo acolhedor , lembro com saudade desse tempo, onde a felicidade morava em meu coração pois Ricoleta pouco tempo depois faleceu deixando o nosso filho Renato juntamente com sua esposa Carmen que deu netos que me amam  e alegram minha vida mas aquela lacuna ficou em minha vida lembrança de um grande amor, memórias da Republica que estão arquivadas em meu coração desse Jornalista que perdeu o seu grande amor e as guardo com emoção.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Recordações de Miranorte - Autor : Ruy da Penha Lõbo

 Era o ano de 1984 estávamos nos preparando para mais um natal , eu Runaldo Bacelar juntamente com minha irmã Eva e minha mãe Tamires e meu pai Rodolfo Bacelar trabalhávamos com a finco na loja de Armarinhos que meu pai Rodolfo possuía, mesmo pequeno o ajudava a buscar  alguma mercadoria que estava no estoque da loja. 
    Minha irmã maior Eva auxiliava minha mãe Tamires com os clientes mostrando os produtos que tinha chegado , coisa de primeira qualidade , enquanto meu pai Rodolfo ficava no caixa recebendo o dinheiro e repassando o troco aos compradores , quanto a eu olhava aquele mundo de meu pai que iria ficar guardado nas minhas lembranças dezembro chega e com  ele as alegrias do Natal , era a época de maior movimento na loja , em que tanto minha irmã Eva , minha mãe Tamires, eu e meu pai Rodolfo tínhamos  bastante trabalho atendendo aos clientes que chegavam de todos os lados e de outras cidades e  fazendo uma grande aglomeração de fregueses.
      A cidade de Miranorte, Goiás ficava toda enfeitada , as lojas , a igreja de Santo Antônio tudo ficava lindo , nesta época as pessoas se alegravam com a chegada de mais um natal não se tinha o consumismo que se têm hoje onde as pessoas somente pensam em consumir esquecendo o verdadeiro sentido do natal que o nascimento de Jesus Cristo , o salvador do mundo que deu a vida por nós pecadores.  
      Em casa minha mãe Tamires e meu pai Rodolfo nos tratavam com carinho sempre preocupados com o nosso bem estar , minha irmã Eva além de trabalhar com meu pai de dia na loja , ministrava aulas a noite na escola Poncio Ferreira , lecionando História  eu Rinaldo Bacelar fazia a segunda serie do 1º grau , a alegria imperava em nossa casa , minha mãe levantava bem cedo fazia biscoitos , pão de queijo ,.broa , e bolo de fubá  e depois chamava cada um em seu quarto sendo eu Rinaldo o primeiro pois iria para escola , na mesa do café da manhã era uma festa todos ficávamos alegres pois um novo dia estava chegando e com ele novas lutas que se aproximavam no dia-a-dia da vida.
       Meu pai sempre alegre nos contava piadas e minha mãe histórias de seus antepassados e nisso também chagava avô Dilermando e brincava comigo e trazia doces para eu e para minha irmã Eva , minha avó Catarina também estava Junto e nos alegrava com o seu sorriso de bondade que tenho nos meus pensamentos até hoje.  
        Chegando em Miranorte anos depois em 2007 eu Rinaldo Bacelar encostei meu carro e fiquei olhando para casa que foi de meus pais todas as lembranças me veio em minha mente , saudades de um tempo que não volta , hoje meus pais Rodolfo e Tamires faleceram , meu pai primeiro e em seguida minha Mãe não suportando sua ausência .
        Minha irmã Eva juntamente comigo Rinaldo tivemos que nos mudar , pois meu pai havia fechado a loja porque não estava dando lucro e estava vivendo da aposentadoria e minha mãe também dessa única fonte de renda que era muito pouca.
         Hoje Eva fez universidade em História com pós –graduação em História contemporânea mora em São Paulo e trabalha em uma Universidade e não procura ter mais contato comigo perdeu completamente os laços familiares esquecendo de todos vivi em seu mundo vazio de perspectivas e horizontes e esquece do carinho e amor que somente a família pode dar e não outra instituição somente ela pode nos fazer melhorar.
         Eu Rinaldo Bacelar cursei arquitetura e tenho uma empresa de arquitetura em Goiânia , sou casado com Márcia e tenho dois filhos Catarina e Fernando mas aquele tempo de Miranorte não sai da minha mente e do meu coração em que a felicidade era visível e tinha a noção de um tempo que não volta mais , mas guardarei como recordações , recordações de Miranorte que levo com emoção sendo paginas da minha vida escritas com dedicação. 

Recordações de Miranorte - Autor :Ruy da Penha Lôbo

 Era o ano de 1984 estávamos nos preparando para mais um natal , eu Runaldo Bacelar juntamente com minha irmã Eva e minha mãe Tamires e meu pai Rodolfo Bacelar trabalhávamos com a finco na loja de Armarinhos que meu pai Rodolfo possuía, mesmo pequeno o ajudava a buscar  alguma mercadoria que estava no estoque da loja. 
    Minha irmã maior Eva auxiliava minha mãe Tamires com os clientes mostrando os produtos que tinha chegado , coisa de primeira qualidade , enquanto meu pai Rodolfo ficava no caixa recebendo o dinheiro e repassando o troco aos compradores , quanto a eu olhava aquele mundo de meu pai que iria ficar guardado nas minhas lembranças dezembro chega e com  ele as alegrias do Natal , era a época de maior movimento na loja , em que tanto minha irmã Eva , minha mãe Tamires, eu e meu pai Rodolfo tínhamos  bastante trabalho atendendo aos clientes que chegavam de todos os lados e de outras cidades e  fazendo uma grande aglomeração de fregueses.
      A cidade de Miranorte, Goiás ficava toda enfeitada , as lojas , a igreja de Santo Antônio tudo ficava lindo , nesta época as pessoas se alegravam com a chegada de mais um natal não se tinha o consumismo que se têm hoje onde as pessoas somente pensam em consumir esquecendo o verdadeiro sentido do natal que o nascimento de Jesus Cristo , o salvador do mundo que deu a vida por nós pecadores.  
      Em casa minha mãe Tamires e meu pai Rodolfo nos tratavam com carinho sempre preocupados com o nosso bem estar , minha irmã Eva além de trabalhar com meu pai de dia na loja , ministrava aulas a noite na escola Poncio Ferreira , lecionando História  eu Rinaldo Bacelar fazia a segunda serie do 1º grau , a alegria imperava em nossa casa , minha mãe levantava bem cedo fazia biscoitos , pão de queijo ,.broa , e bolo de fubá  e depois chamava cada um em seu quarto sendo eu Rinaldo o primeiro pois iria para escola , na mesa do café da manhã era uma festa todos ficávamos alegres pois um novo dia estava chegando e com ele novas lutas que se aproximavam no dia-a-dia da vida.
       Meu pai sempre alegre nos contava piadas e minha mãe histórias de seus antepassados e nisso também chagava avô Dilermando e brincava comigo e trazia doces para eu e para minha irmã Eva , minha avó Catarina também estava Junto e nos alegrava com o seu sorriso de bondade que tenho nos meus pensamentos até hoje.  
        Chegando em Miranorte anos depois em 2007 eu Rinaldo Bacelar encostei meu carro e fiquei olhando para casa que foi de meus pais todas as lembranças me veio em minha mente , saudades de um tempo que não volta , hoje meus pais Rodolfo e Tamires faleceram , meu pai primeiro e em seguida minha Mãe não suportando sua ausência .
        Minha irmã Eva juntamente comigo Rinaldo tivemos que nos mudar , pois meu pai havia fechado a loja porque não estava dando lucro e estava vivendo da aposentadoria e minha mãe também dessa única fonte de renda que era muito pouca.
         Hoje Eva fez universidade em História com pós –graduação em História contemporânea mora em São Paulo e trabalha em uma Universidade e não procura ter mais contato comigo perdeu completamente os laços familiares esquecendo de todos vivi em seu mundo vazio de perspectivas e horizontes e esquece do carinho e amor que somente a família pode dar e não outra instituição somente ela pode nos fazer melhorar.
         Eu Rinaldo Bacelar cursei arquitetura e tenho uma empresa de arquitetura em Goiânia , sou casado com Márcia e tenho dois filhos Catarina e Fernando mas aquele tempo de Miranorte não sai da minha mente e do meu coração em que a felicidade era visível e tinha a noção de um tempo que não volta mais , mas guardarei como recordações , recordações de Miranorte que levo com emoção sendo paginas da minha vida escritas com dedicação. 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Poesia: O Céu da minha Emoção - Autor: Ruy da Penha Lõbo

I

O Céu da minha Emoção está no meu olhar , olhar para o mundo , olhar para algum lugar.

II

Algum lugar onde se tenha felicidade completa , onde o amor persista e a paz resplandeça .

III

Resplandeça como fonte de união entre as pessoas respeitando o seu semelhante e fazendo um mundo melhor , onde a paz e o bem esteja ao redor .

IV

A paz que deve ser motivo de transformação ,transformação de mentes e também de ideais para termos um mundo onde todos sejam iguais .

V

Sejam iguais na oportunidade lutando por desenvolvimento melhorando as suas vidas e também das outras pessoas , o céu da minha emoção é a visão que desejo uma sociedade igualitária e sem exclusões onde todos estejam unidos , onde a paz aconteça , onde haja oportunidade , onde o amor prevaleça e a violência seja banida e tenhamos uma sociedade nova com certeza. 

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Lembrança de Paris - Autor : Ruy da Penha Lôbo

Era o ano de 1959 estava passeando perto do arco do Triunfo em Paris quando vi uma moça linda chamada Catarina , tinha olhos verdes , cabelos loiros pele clara ou seja uma beleza sem igual que nunca tinha visto , pois na minha pequena Riacho Limpo Goiás   não havia nenhuma  parecida com ela era uma Deusa do Olimpo.
   Ao chegar perto dela começamos a conversar e ela me disse que estava fazendo um curso de medicina na Universidade de Versalhes , então disse que estava estudando engenharia na Universidade de Birmigham na Inglaterra e estava de passeio em Paris em Férias conversamos sobre nossas vidas , nossos familiares que estavam longe no Brasil e ela me disse que estava com saudades dos seus Pais em Bauru, São Paulo.
Estávamos tão distraídos na conversa que esquecemos de falar nossos nomes e ela me perguntou como se Chama então respondi:
        - Eu me chamo Riobaldo Assunção
     E o seu nome como é ? E ela me disse :
         - me chamo Catarina Casanova  
     Nos despedimos e combinamos de nos encontrar no outro dia , chegando no domingo me lembro bem passei por algumas praças na esperança de vê-la   mas foi em vão pois tinha retornado ao Brasil as pressas pois seu pai Dimitri estava enfermo e precisava da sua assistência foi o que me disse sua amiga francesa Michelle  dizendo que ela voltaria logo assim que seu pai melhorasse.
      Entretanto ela nunca retornou , passaram-se alguns anos , havia formado em engenharia e estava trabalhando na construção civil em Goiânia , Goiás pois a cidade estava pulsando desenvolvimento e precisava de grandes profissionais que ajudassem na sua evolução está nascendo uma nova metrópole no coração do Brasil. 
       Era o ano de 1967 , indo a Bauru para passear e ver um tio que há muito tempo não via , tio Edinaldo andando pelas ruas encontro uma moça suja maltratada pelo tempo , mas que possuía a mesma beleza de Catarina , não pude acreditar era Catarina , ao me ver reconheceu e disse:
             - Riobaldo é você
     Então respondi:
             - sim sou eu
       Depois a perguntei o que tinha acontecido , o que a faz aqui nas ruas tão maltrada pelo tempo  e ela me disse que havia perdido o pai e que ele tinha ficado sem nada  sem os seus bens e que ela estava na mais pura pobreza , diante de tal fato perguntei se estava com fome e ela me disse que sim , então  a levei a um bar e falei para servir todo tipo de salgado para matar sua fome , em seguida a levei a  uma loja para comprar umas roupas e também a um salão de beleza a para  se arrumar , depois levei ela para casa de tio Edinaldo e falei para cuidar dela e que eu custearia todas as despesas .
       Alguns anos se passaram e fomos gostando um do outro e resolvemos nos casar , hoje sou feliz , sou realizado profissionalmente e tenho a mulher que amo, Catarina é minha vida , meu amor , minha emoção a doce lembrança de Paris que hoje se concretizou sendo assim meu grande amor . 

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Visôes Futuristas- Autor : Ruy da Penha Lôbo

  Era o ano de 2047, viva-se em uma sociedade completamente artificial , a começar pelas casas que eram arquétipos desengonçados , e carros que se movimentavam apenas com a tração de um imã não existindo rodas , tudo era muito esquisito.
  As pessoas não tinham solidariedade umas com as outras , não conversavam e viviam apenas para o trabalho , as crianças não tinham amigos cada uma possuía um robô que as acompanhava nos passeios e nas atividades escolares, sendo crianças limitadas.
  Diante de tudo isso senti uma imensa saudade dos meus onze anos e do ano de 1997 onde as crianças brincavam umas com as outras jogando futebol e brincando de bolinha de gude ., vivendo alegre na minha pequena cidade de Manata interior de Goiás.
   Lá a vida andava devagar é verdade mas sentia que existia uma irmandade coisa que não se vê nos dias de hoje aqui em Boston , Estados Unidos , tudo é muito rápido vivem em uma eterna competição , umas competindo com as outras, o sentido família não existe as pessoas procuram pensar em seus planos pessoais e esquecem das famílias.
    Neste ano de 2047, há grande evolução onde também tem carros voando pelo céu formando um verdadeiro engavetamento coisa de ficção cientifica mas que infelizmente está acontecendo , é muita modernidade para minha cabeça acostumada as coisas simples de quando era pequeno e vivíamos na mais pura felicidade.
    Hoje os passeios não são como antigamente em que a gente viajava de um estado para outro , na atualidade viajam para conhecer planetas como Marte, Júpiter como se fossem para um lugar próximo em espaçonaves de Turismo interplanetárias.
     O maior artificialismo que vejo é que as pessoas não tem nem sequer o trabalho de abrir , fechar portas e janelas , ao chegarem nas suas casas com um código registrado o programa reconhece aquele pessoa que está chegando  e abre e fecha as portas.
    Na cozinha as pessoa não fazem comida há um programa de computador que entrega a comida pronta sem precisar que se faça , nessa sociedade o que observo é que as pessoas são infelizes tem tecnologia é verdade mas não sabem que a felicidade está na singeleza da vida e que eu estou com saudades pois naquela época havia uma integração entre as pessoas , elas viviam simples na sua forma de ser na sua simplicidade, o ser humano era valorizado pois as pessoas encontravam umas com as outras e havia o bate-papo , todo mundo sabia o nome de todo mundo , procurava-se  saber como estava e também como a família estava passando.
    Hoje não as pessoas são identificadas pelo número , cada número representa o que essa pessoa é na sociedade , onde o número 10 são os empresários , o número 9 os políticos , o número 8 os artistas e intelectuais , o número 7 é o povo, a massa.
      Nessa sociedade as pessoas são incapazes de ajudar o outro vivem em função de si mesmas não tem capacidade de estender a mão a seu semelhante , vivem no puro egoísmo demonstrando o que essa sociedade é .
        Ao acordar desse pesadelo , Eu Renan Soares , abracei minha mãe Márcia aliviado porque estava ainda em 1997 e estava também na minha cidade de Manara  e isso  eram visões futuristas de um futuro que vou lutar para que não exista , onde o ser humano seja valorizado e que haja humanização valorizando as coisas simples e também os meus irmãos. 

sábado, 1 de outubro de 2011

Poesia: Ser Feliz - Autor: Ruy da Penha Lôbo

I

Ser Feliz o que é?
É o raiar de um novo dia em que se tem esperança
É o despertar para uma nova mudança.

II

Nova Mudança realizando os nossos sonhos ou acreditando nos que tem, é encarar a realidade e sorrir de verdade que um dia vem.

III

Ser Feliz projetar alegrias, esperar desilusões , mas sempre com alegria pois no raiar de um novo dia há sempre transformações.

IV

Transformação de ver a sociedade com seus sonhos , motivações esperando melhores dias , lutando com alegria e buscando a modificação .


V

Ser Feliz palavra simples mas de difícil interpretação , pois a felicidade está às vezes ao nosso lado e não temos a noção de que ser feliz na vida não é ter luxo,  nem riqueza, estudo, ostentação, é ter a alma sempre simples e trazer a alegria das coisas simples da vida que nos tragam realização. 

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Poesia : As Ruas do Mundo- Autor: Ruy da Penha Lõbo

I

As Ruas do mundo há muita desilusão , jovens desmotivados sem muita explicação lutam por uma vida em que haja esperança e esperam uma grande mudança.

II

Mudança que querem seja fundamental onde as oportunidades aconteçam e não prevaleça o capital.

III

O capital em que o ser humano é visto apenas no ter esquecendo-se que se deve valorizar o ser.

IV

O ser nos pensamentos e também nas atitudes onde o ser humano deve ter a valorização transformando o mundo e criando uma sociedade de irmãos .

V

Sociedade de irmãos em que as ruas do mundo deve ser um lugar de manifestação, de transformação de consciências, de cultura motivação, melhorando a humanidade e despertando a união.,

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Recordações de Um Operário- Autor : Ruy da Penha Lôbo

  Era Abril de 1982 , estava trabalhando de sol a sol na construção de um prédio em Goiânia , a construção era monumental seria o maior prédio de Goiânia , a vida era cansativa mas vivia alegre com aquilo que Deus me concedia .
  Morava com meus pais Ridovaldo e minha mãe Benedita tínhamos uma vida simples porem feliz juntamente com minha única irmã Fátima , eram dias felizes eu Tiago fazia de tudo na construção , era pedreiro , encanador e carpinteiro Entretanto almejava algo a mais na minha vida galgar outros postos , ou seja subir na vida.  
   Com muito esforço terminei o 2ºgrau e lutando e batalhando fiz um cursinho e prestei vestibular e passei para engenharia civil , lutando e batalhando pois sei que são com esforço que se conseguem as coisas que a gente deseja, conquistar um lugar ao sol.
    No cotidiano do nosso lar não nos faltava nada meu pai Ridovaldo trabalhava de pedreiro e minha mãe Benedita era dona de casa , minha irmã Fátima havia feito magistério e estava ministrando aula em uma escola do setor Bueno chamada conhecimento é o saber , nossa vida era de muitas alegrias minha mãe Benedita lembro como se fosse hoje , levantava todos os dias para o café da manha que interruptamente era às sete horas da manha que era um verdadeiro manjar dos deuses sendo : bolo de fubá, broa , rosca,  biscoito, pão de queijo  ou seja era o momento de fraterna  união entre nós, Era  a hora  em que havia o congregamento familiar.
     A minha vida estava evoluindo com muito esforço e dedicação terminei a Universidade , no dia da minha colação de grau na Universidade Mendes Correia meu pai Ridovaldo , minha mãe Benedita e minha irmã Fátima vibravam com a minha vitória pois era resultado de muito esforço e determinação.
      Trabalhando no ramo da construção civil com muito esmero estava pouco a pouco realizando meus sonhos , com muito afinco juntei algumas economias e logo montei minha construtora que se chamava construindo sonhos no começo foi difícil pois era pequena e tinha poucos clientes , mas com tempo foi se agigantando e tornando uma empresa de grande porte no mercado tendo que criar varias filiais principalmente em São Paulo onde tinha muitos clientes por ser o lugar onde as questões financeiras se convergiam o centro econômico do pais. 
      Estava subindo bastante comprando carros e imóveis e possibilitando uma vida confortável a meus pais comprei uma casa para eles no setor sul e para minha irmã Fátima comprei uma casa no setor oeste ou seja viviam uma vida confortável ,  pois não esquece e acho que quando subimos não devemos deixar de ajudar os nossos familiares e  fazer que eles realizem   seus sonhos pois o sonhos é o que move o ser humano . Hoje aos 40 anos vivo com alegria com minha esposa Carmen e meus filhos Teobaldo e Luciana mas não esqueço dos momentos difíceis pelos quais passei lutando com afinco e dedicação sendo recordações de um operário que não esquece a vida que passou , a eterna Saudade me bate no coração dos momentos simples e da vida humilde mas que ficaram guardadas em meu coração como estimulo de lutas e também dedicação.  

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Poesia : O Pensar - Autor: Ruy da Penha Lõbo

I

O pensamento é algo fascinante , muda conceitos, derruba barreiras e constrói horizontes.

II

O pensar se dá na reflexão onde pensamos e colocamos em ação mudando a nossa vida e exigindo transformação.

III
Transformação que surge no refletir , no espelhar para dentro e então ressurgir , ressurgir para novas idéias e para novos conceitos e criando no mundo a humanização da sociedade. 

IV

Sociedade que precisa se humanizar , refletir sobre si mesma e então melhorar as atitudes , atos e ações fazendo assim que tenhamos uma sociedade de fraterna união.

V

O pensar poderia dizer em mil palavras mas somente uma eu vou dizer , é o refletir  e não parar , é o construir, é edificar , é o melhorar conscientizar trazendo Deus em primeiro lugar.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

o Puritanismo da Lingua - Autor - Ruy da Penha Lõbo

A língua falada é muito dinâmica muda de acordo com os fatos históricos ela não é estática não fica parada no tempo , a língua é a unidade de um povo , nela estão os costumes, tradições e hábitos de um povo falar e se expressar na sua diversidade. 
       Entretanto há gramáticos ortodoxos que acham que a língua deve ficar estática , não evoluindo , ficar presa a conceitos gramaticais e não vêem  que a língua é muito mais do que isso ela é a identidade unitária de um povo que se comunica.
        Quando uma pessoa fala uma palavra que no conceito deles é errada mas que linguisticamente esta certa pois quando há um entendimento do que foi dito pela outra pessoa, criticam , fazem galhofa, ridicularizam dizendo que ela não tem cultura não percebem que cultura é um termo muito amplo que vai alem da escrita.
        Menospreza assim o contexto em que essa pessoa vive , não entendem que o falante deve usar um termo de acordo com ambiente onde esta sendo falado para que haja comunicação entre os falantes e um bom entendimento.
        No meio rural e nas cidades interioranas , o falante não irá e não pode utilizar uma linguagem acadêmica pois  o individuo não ira entender nada , enquanto no meio acadêmico deve utilizar uma linguagem mais refinada ou seja culta.
        Devemos entender uma coisa a linguagem mesmo falada erroneamente como por exemplo : nós vai , nós vamo esta correta se houver entendimento da mensagem pelo receptor ou seja aquele que recebe do emissor sendo aquele que transmite , não há nada de errado pois houve comunicação.
        A sociedade da gramática deve deixar com esse puritanismo de achar que tudo está errado deve-se entender que a língua falada  é e faz parte de um todo , um contexto cultural, não podendo assim entender a língua somente no aspecto gramatical  , mas como um conjunto de dizeres onde os indivíduos evoluem e por conseguinte a língua é o reflexo de um povo com seus hábitos , costumes e tradições .
       Em suma devemos ter em mente que a língua vai muito além da gramática que é essencial é verdade mas que não deve ser pressuposto de um principio universal , ou seja tem que extinguir  com o puritanismo da língua como algo somente relacionado a gramática  sendo respeitado os aspectos lingüísticos de um povo que seja por classe social , econômica,  não teve condições de estudar  pois teve que estar na luta trabalhando para sobreviver , mas que nem por isso é inferior pois tem sua singularidade no falar mas que na sua simplicidade mostra que a língua é de acordo com a variante do contexto em que vive e não presa a aspectos gramaticais. 

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Poesia: Pai carinho que nos Guia- Autor: Ruy da Penha Lôbo

       I
Pai Carinho que nos Guia
Esperança que se renova
Seriedade nas palavras
E orientação que nos revigora

II

Revigora orientando nos gestos e boas ações ensinando , o bom caminho para as nossas transformações.

III

Transformações em que tu ensinas a sermos pessoas diferentes , não irmos pelas ondas e ser pessoas transparentes.

IV

Transparentes no caráter e também nas atitudes mudando a nossa vida e fazendo um mundo mais justo.

V

Justo para entender que ser Pai é ter entrega , carinho e orientação na formação dos filhos com princípios e uma vida onde Deus seja a Eterna razão.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A intelectualidade e as Massas Oprimidas - Autor - Ruy da Penha Lôbo

A intelectualidade é algo importante pois faz com que tenhamos conhecimento do que está acontecendo no mundo , entretanto há intelectuais que se acham acima do bem e do mal ou seja pensam que são melhores que os outros , pelo fato de terem conhecimento , acham que são semi-Deuses  se esquecem que todos nós somos filhos do altíssimo , não existindo ninguém melhor do que outro .
    Não me considero um intelectual mas um observador da realidade pois há intelectuais que preferem ficar reclusos em seu mundo esquecendo dos problemas da coletividade , eu participo da sociedade e procuro entender e ajudar as pessoas através dos meus contos com exemplos de vida para elas se avaliarem.
     Há intelectuais que se acham no topo da Pirâmide e o povo lá embaixo se esquecem que isso são visões distorcidas de intelectualidade pois o intelectual deve estar junto com o povo ou seja com as massas oprimidas.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

poesia : O Tempo - Autor : Ruy da Penha Lõbo

O tempo o que é?
É uma fração de segundo
É o limiar de uma aurora
É mudança de dia ou a esperança que se renova

II

O tempo é o passar dos segundos
É o amor que se espera
É a saudade constante de um tempo que não volta mais  , e a distancia perdida dos sonhos que não se renova.

III

O tempo esse marco da humanidade antagonismo da história , pensamentos  , sonhos,  realizações que estão aqui na memória. 

IV

O tempo me diz o que é?
É a marcação no calendário
É a aurora da esperança
É os sonhos de quando eu era criança
É a saudade do que se foi e a incógnita do que se vem os pensamentos em sonhos que todo mundo tem. 

V

O tempo vou dizer o que é
É a esperança de dias melhores , e a mudança transformação , são sonhos não realizados mas que um dia se realizarão , é a saudade marcante de um tempo que não volta mais , é olhar para o futuro , e lutar a cada segundo , e mergulhar nos pensamentos e realizar cada um a cada minuto.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Eternas Saudades - Autor Ruy da Penha Lôbo

Era 2002  passava pela Rua General Ernesto Paulo  em Maçandapa  Goiás e lembrei com saudade dos momentos felizes que tinha passado com meus pais , eles eram pessoas simples , mas em casa nada faltava tudo era feito com amor .
    Meus pais senhor Genaro Herculano e senhora Jacinta dos Santos tratava a todos os filhos com carinho e igualdade não se via no rosto terno de minha mãe diferenciação entre os filhos gostava de todos com seus defeitos e qualidades inerentes a todo ser humano que fora criado por Deus o grande criador do universo.
     Nas manhas  levantávamos bem cedo , eu Dilermando , Raquel , Márcia e Paulo   éramos acordados por minha mãe que ia no nosso quarto nos chamando para ir a escola , no café da manha  era tudo muito alegre minha mãe dona jacinta fazia biscoitos  pães  e Roscas que eram de dar água na boca , mas o momento mais importante do café da manha que me lembro como se fosse hoje é o momento de confraternização que existia onde contávamos os sofrimentos pelos quais passavam na lida da roça plantando arroz , feijão, milho verde , fabricando queijo , vendendo leite e sendo pouco valorizados pela sociedade que valoriza o ter e não o ser as classes mais abastadas.
       Nesta época meu pai Herculano tinha uma pequena chácara ele plantava tudo nela e vendia e ainda sobrava muita coisa que atendia as necessidades da casa vivíamos na fartura com alegria e não nos faltava nada isso sinto é a verdadeira felicidade.
        Aos Domingos , levantávamos cedo tomávamos café arrumávamos e íamos para a missa do padre Osmar que era as oito horas começando pontualmente , depois da missa íamos para  praça onde brincávamos com os amigos Joaquim e Helena , filhos do seu Olavo e de dona Almerinda , seu Olavo era um farmacêutico bom que tinha na cidade que atendia a todos sem distinção de classe social , coisa que hoje não se vê mais onde impera o egoísmo, a arrogância e o orgulho diante dos pobres.
        Em Maçandapa , todos se conheciam , sendo uma verdadeira irmandade onde todos se respeitavam , ao olhar o lugar onde vivi os melhores momentos de minha vida a casa onde morei e hoje não existe mais , me aperta o coração , por saber que naquele lugar está um prédio imponente mas frio fruto do capitalismo desregrado , meu pai na época por condições financeiras teve que vender a casa para seu Altemar que depois revendeu a um grupo imobiliário que não preservou a casa vendendo a grupos econômicos supermercadistas deixando escancarado o lado cruel do capitalismo.
       Ao rememorar todos esses fatos , lembrei-me do quanto a família  é importante , vivíamos com simplicidade , mas tínhamos a felicidade , hoje meus pais faleceram , meus irmãos não me procuram Raquel formou-se em Jornalismo e trabalha em uma grande rede de televisão seu meio social é outro , participa de festas da alta elite da sociedade e esqueceu de suas origens o que não poderia acontecer.
       Márcia formou-se em geografia mas vive longe ministra aulas na Universidade Federal do Rio de Janeiro e Paulo é dono de uma Imobiliária que vende terrenos para formar grandes condomínios fechados , ou seja não estão preocupados comigo , enquanto  a eu Dilermando formei em História  pela Universidade de São Paulo sou professor aposentado pela Universidade Católica de Goiás , mas não esqueço das minhas origens , hoje sou casado com Catarina tenho dois filhos Renato e Munique tento passar para eles os valores familiares que recebe de meus pais onde éramos felizes e a felicidade estava a nossa porta que não se vê no momento mas está no meus coração sendo Eternas Saudades de um tempo que guardo com emoção .

terça-feira, 14 de junho de 2011

Teoria do Pensamento Autônomo - Autor - Ruy da Penha Lõbo

A inteligência humana é impressionante , o ser humano é capaz de criar coisas e formular conceitos que irão mudar os paradigmas da humanidade .
  Dentre esses pensamentos , é que analisando e refletindo sobre o ser humano e toda a sua capacidade de formulação é que formulei a teoria do pensamento autônomo , no qual defendo que o ser humano é um ser criativo , que muda a humanidade e traz novos conceitos que irão nortear a vida humana em todas as suas vivências.
   Nesta teoria do pensamento Autônomo questiono o ser humano nos dias de hoje em que se tornou um mero repetidor de pensamentos de outras pessoas ou seja citações de autores , não tendo um pensamento próprio , vive em função dos que os outros pensam.
    Nessa teoria do pensamento autônomo quero destacar os autores literários que são capazes de criar um enredo , um fato , acontecimentos , personagens ou seja toda uma conjuntura de pensamentos bem ordenada e esquematizada .  
      Na teoria do pensamento autônomo quero enfatizar dois conceitos que para mim são importantes:

        -Mente criativa e a Mente repetitiva

         - a Mente Criativa : seria a capacidade que o ser humano tem de criar coisas , conceitos , sem precisar ter uma referência ou seja estar baseado em autores ter a capacidade de criar. Como exemplo cito dois grandes pintores do Renascimento italiano, Leonardo da Vinci e Michelangelo .
  
    - A Mente Repetitiva – onde o ser humano não procura trazer nada de novo , vive preso ao que os autores falam , não formula conceitos , não cria coisas novas , como próprio nome sugere vive da repetição. 


Nesta teoria formulada por mim quero fazer um questionamento aos intelectuais ortodoxos faze-los repensar sobre a maneira como vêem o mundo e  a sociedade , na teoria do pensamento Autônomo não estou contra a citação de autores importantes , o meu objetivo não é esse e sim questionar o exagero que existe onde as pessoas não tem pensamento próprio e vivem como robôs programados a dizer o que os outros pensam e não o que eles pensam sobre  a sociedade e o mundo .

A este exagero de uso de citações quero dar o nome de citacionismo sendo seu uso exacerbado , nesta teoria quero trazer luz do novo conhecimento que deve ser o pensamento Autônomo , onde o ser humano deve ter a liberdade para criar coisas , definir conceitos sem se basear apenas nos que os autores dizem mas no que ele diz ou seja essa é a teoria do pensamento Autônomo que tem como finalidade criar e estabelecer novos conceitos , trazendo novos questionamentos para humanidade tão importantes para os nossos dias  

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Encontros e desencontros da vida - Autor- Ruy da Penha Lôbo

Era abril de 2002 estava sentado em minha casa em Curitiba , Paraná quando de repente me veio as lembranças de um tempo que não volta mais da minha querida Bonfinópolis eu Eusébio rememorava as minhas recordações a vida simples , porém alegre que tinha com meus pais Geraldo e Carminda e meus irmãos Julio e Veneranda.
     Lembrando dos tempos de escola , onde íamos todos juntos , minha mãe Carminda levantava bem cedo fazia um café saboroso e uns biscoitos de dar água na boca que até hoje não esqueço , éramos felizes em Bonfinópolis estado de Goiás , minha terra querida. Depois que voltávamos da escola íamos encontrar com minha mãe Carminda e meu pai Geraldo , ao chegar a hora do almoço era o momento mais alegre para nós pois  minha mãe , era uma cozinheira de mão cheia , fazia: pelota, tutu de feijão , bolinho de arroz e pastel de carne, sem contar que depois do almoço meu pai ia nos contar tudo que tinha acontecido na loja e dificuldades pelas quais estava passando.
      Era o ano de 1988 , já adolescente com meus dezessete anos conheci uma garota que não esqueço e pela qual tinha grande paixão se chamava Catarina , era linda , olhos verdes , cabelo loiro , era apaixonado por ela , mas ela não me correspondia aos meus sentimentos , tratava eu com carinho mas não sentia amor por mim .
      Tudo na minha vida era feliz , as lembranças de meus pais , de meus irmãos e a recordação doce de Catarina povoam minha mente que não me sai do meu coração, hoje aos 39 anos casado com minha esposa Fátima vivo com alegria com meus filhos Renato e Munique mas as lembranças daquele tempo na minha pequena Bonfinópolis não me sai da minha cabeça e do meu coração onde vivia com meus pais e irmãos e estudava no colégio Presidente Castelo Branco com muito afinco e dedicação.
      Meus irmãos Julio e Veneranda se mudaram para São Paulo são bem conceituados , Julio é professor de história contemporânea na Universidade de São Paulo e Veneranda é Professora de geografia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo  , porém com todos esses títulos que fizeram eles esqueceram o verdadeiro sentido da palavra família que nós tínhamos na vida simples de minha cidade de Bonfinópolis , onde conhecíamos todo mundo e a felicidade estava a nossa porta e não víamos , meus irmãos não me procuram , vivem em seu mundo e distante de mim esquecendo que o verdadeiro sentido de família deve ser de estarmos unidos uns com os outros.
      Nesses encontros e desencontros da vida , sempre quer nos pregar peça , mas o essencial é guardar as lembranças e saudades de um tempo que não volta mais , das recordações mais profundas que guardo da minha querida Bonfinópolis onde a felicidade estava presente e que até hoje não sai da minha mente.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Bonfinópolis Terra minha Terra da minha infância Querida - Autor : Ruy da Penha Lôbo

BONFINóPOLIS,TERRA MINHA,TERRA DA MINHA INFANCIA QUERIDA.
QUE NÃO VOLTA MAIS,EM QUE JOGAVA BOLA PARA ALEGRAR O DIA
RELEMBRANDO AQUELES TEMPOS QUE SAUDADE QUE ME Dá.

II
HOJE LEMBRO TAMBEM DAS AULAS NO COLÉGIO EM QUE N0S INTERVALOS CANTAVA PARA PASSAR A MONOTONIA, AO ENTRAR NAS AULAS TENTAVA
APRENDER TUDO COM MUITO AFINCO E ALEGRIA.

III

AO SAIR TUDO ERA FESTA CANTAVA PARA ESQUECER A TRISTEZAS E PARA
ALEGRAR,A MINHA VIDA,HAVIA SENTIMENTOS ANTAGÔNICOS QUE PULSAVAM
DEMTRO DE MIM SONHAVA COM SOCIEDADE JUSTA E COM UM FUTURO MELHOR
PRA MIM.

IV
Solitário hoje eu vivo sempre a pensar na vida que passou e que
não pode voltar,recordações de uma época sempre a me torturar
porque não fiz da minha vida um eterno cantar.

v
Hoje, olho Bonfinópolis com aperto no coração da minha infância
Adolescência em que era ilusão, tinha pouco na vida, mas era um idealista, tinha sonhos mais foram abdicados.