sábado, 28 de abril de 2012

Poesia: O amor em nossas vidas - Autor: Ruy da Penha Lôbo



I
Que sentimento é esse que é o amor que move as nossas vidas e revigora as nossas esperanças, pois quando amamos temos a certeza que a alegria um dia chegara e um mundo novo realizara.
II
Que alegria um dia vira minha musa celestial onde você estará na minha vida renovando aquilo que tenho de sublime e sentimental
III
Sentimental, pois você será a alegria do meu coração, onde espero isso há anos e encontrarei em ti minha solução.
IV
Minha solução essa musa celestial não sei se existe ou existira somente sei que ela está nos meus pensamentos como uma força a me revigorar

V
Revigorar a minha vida com sonhos, emoções, projetos, realizações onde o seu sorriso será a luz que brilha na aurora da felicidade que será trazida ao meu coração e mudara minha vida por completo então. 

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Saudade de Tangara do Barro Preto - Autor: Ruy da Penha Lôbo

     Era Abril de 2012 Eu Rodolfo Scarma estava passeado pela cidade de São Paulo quando rememorei todo o meu passado em Tangara uma cidade pequena do interior de Goiás, tudo me veio à lembrança como se fosse um Flash que acendesse na minha mente, tínhamos uma vida feliz na simplicidade e na vida bucólica de uma cidade pequena onde todos se conheciam  e se ajudavam.
     Em Tangara meu pai Francesco Scarma trabalhava como Farmacêutico ajudando as pessoas nas suas dificuldades, mas proeminentes, ou seja, quando alguma pessoa não tinha condições de pagar os remédios meu pai não se importava e nem cobrava, pois dizia que todos somos uns pelos outros nessa vida e o bem Deus sempre recompensa e que devemos melhorar a vida das pessoas necessitadas.
     Minha vida e de minhas irmãs Claudia e Isabela era uma constante luta, pois além de ajudarmos meu pai tínhamos a obrigação de tirar boas notas na escola, pois meu pai cobrava todos os deveres se foram feitos ou não, minha mãe Carmen lutava com dificuldades costurando para fora para ajudar meu pai nas despesas da casa que não  eram fáceis  pois naquela época vivíamos uma hiperinflação onde as coisas subiam  de um dia para noite tínhamos que buscar sanar as necessidades mais importantes.
     Aos Domingos nessa Época de 1989 íamos à discoteca dançar e conversar com os amigos que sempre nos acompanhavam como a Paula filha de seu Aristides um fazendeiro que fazia queijos e vendia na pequena feira que existia na cidade e o Reinaldo filho de seu Clodoaldo que tinha uma mercearia na cidade e vendia para todas as pessoas da cidade e outras cidades vizinhas.  
     Nossa vida era de muitas lutas, mas com o decorrer do tempo graças a Deus vencemos e hoje somos realizados na vida Eu Rodolfo sou publicitário e tenho uma empresa de Publicidade sou casado como minha esposa Arlete tenho dois Filhos Bárbara  e Romualdo enquanto minhas irmãs Claudia e Isabela são formadas em letras uma Letras Português e outra Letras Inglês possuem mestrado e trabalham na Universidade  Vale do Amanhecer em Belo Horizonte,  Minas Gerais .
    Olhando para todo aquele concreto que é São Paulo dentro do meu carro percebi o quanto a felicidade está nas mínimas coisas e não percebi que a felicidade estava na Tangara de minhas emoções, emoções recolhidas dentro do meu coração, da saudade que não passa e não vai passar pois Tangara era idealização que tenho de felicidade que devemos contemplar onde as mínimas coisas devem ter o  seu lugar.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Poesia : Emoção um Sentimento Nobre - Autor : Ruy da Penha Lôbo


I
A emoção é um sentimento que está na nossa alma é a indagação que nos move desde os tempos de outrora
II
Outrora, pois o ser humano está em constante reavaliação mudando seus planos para ser feliz então.
III
Para ser feliz então, pois a felicidade deve ser a busca, a interação onde o ser humano olhe para dentro e busque uma explicação, que a alegria seja a sua eterna razão.
IV
Eterna Razão em que renove as esperanças e se apague toda frustração.
V
Frustração que todos temos que faz parte do nosso ser desejando ser feliz sem um motivo ter, pois somos emocionais e devemos saber que a emoção é um sentimento nobre que deve alegrar o nosso ser.  

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Poesia : O amor que nos invade - Autor : Ruy da Penha Lôbo

I
 O amor sentimento nobre que ilumina o nosso ser nos enche de esperança  e as vezes ficamos sem saber como o amor surge  em nossos corações trazendo carinho e também muita emoção.
II
Muita emoção, pois quando estamos amando perdemos a noção  pensamos em quem amamos e não temos a real dimensão que somente seremos felizes tendo a felicidade em nossos mãos .
III
Felicidade em nossas mãos é o que devemos buscar mudando a nossa vida e nosso jeito de amar
IV
Jeito de amar buscando a felicidade lutando pelo amor e tendo a sinceridade que amar é um sentimento que pulsa em nosso coração , modifica a nossa vida  e a transforma em contemplação . .
V
transforma em contemplação , pois o amor nos invade modifica o nosso ser trazendo um amor distante que está nas nossas recordações um amor que nos modifica e nos traz a clara razão que sem amor o ser humano não vive , vive a se torturar, pois o amor é um sentimento belo que está na maneira de se imaginar.  

sábado, 7 de abril de 2012

Saudade de Porto Real - Autor : Ruy da Penha Lôbo

Era Manha de outono de 1982 as arvores tremulavam na pequena cidade de Porto Real interior de Goiás, dizendo que aqueles momentos seriam inesquecíveis não voltariam mais, eu Eusébio Magalhães e minhas irmãs Sonia e Gorete , brincávamos na pequena casa que morávamos na Rua Eustaquio Geraldo em Porto Real , meus pais Fabio e Eleonora nos educavam com mais firmes princípios de honestidade, sinceridade e fé coisas que hoje em dia estão ultrapassadas para boa parte das pessoas. 
   Nossa vida era muito feliz meu pai trabalhava como pedreiro trabalhando o dia inteiro para que nossos sonhos fossem realizados somente chegava à tardinha com o sol se pondo no horizonte, minha mãe Elenora trabalhava como merendeira na escola Carlos Eduardo Portugal , nessa escola também estudávamos , fazíamos a 4ª serie tanto eu Eusébio como minhas irmãs Sonia e Gorete vivíamos muito alegres.
      O tempo era radiante em nossas vidas tínhamos uma vida simples com dificuldades, pois meu pai Fabio recebia um salário baixo que mal cobria as despesas da casa juntamente com minha mãe Eleonora que também vivia em dificuldades mas com o pouco que recebia ajudava meu pai , eram muitas dificuldades mas apesar de tudo conseguíamos ultrapassar os percalços  que a vida impunha a nós tendo ajuda de Deus que nunca nos desampara aos seus filhos queridos.     
     Passados  alguns anos  lutamos , batalhamos e concluímos o segundo Grau hoje ensino médio eu Eusébio e minha irmãs Sonia e Gorete  e fomos para Jaciguara outra cidade de Goiás lá ficamos na casa de meus tios Holando e Reneranda quando chegamos fomos recebidos de braços abertos , nossa vida no começo foi difícil comecei a trabalhar como balconista   de uma loja de tecidos e minhas irmãs como caixas de um supermercado enorme que havia na cidade.  
        Era tempos duros mas com esforço e dedicação prestei vestibular para Engenharia Civil na Universidade Heraldo Santa Cruz e passei e minhas irmãs Sonia e Gorete foram aprovadas  no vestibular  Sonia para  Química e Gorete para Física ambas foram aprovadas na Universidade Pablo Escobar .
       Nossas vidas iam se delineando com o passar dos anos lutando com esmero concluímos os nossos cursos e chegamos ao ponto alto de nossas vidas a concretização profissional, hoje eu tenho a uma empresa de Engenharia e consegue realizar grande parte dos meus sonhos, sou casado com minha esposa Fátima , tenho dois filhos Gustavo e Renata , enquanto as minha irmãs Sonia e Gorete são professoras na universidade Pablo Escobar possuem Mestrado mas aboliram o sentido de irmandade que havia entre nós , vivem reclusas em seu mundo e não me procuram mais esquecendo os valores que nos foram repassados por nossos pais , tão importantes para a nossa união e que não deviam ter sido esquecidos.      
Ao retornar a Porto Real em Julho de 2012 as lembranças vieram ao meu coração, saudades que tenho com emoção de um tempo que não volta mais, a única coisa que restou são as arvores que tremulam em frente a nossa antiga casa e que exprimem a minha dor, rememoram aquele tempo de outono e que hoje guardo com profundo amor.