segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Um Amor em Nova York - Autor: Ruy da Penha Lôbo


Era o ano de 1983, uma época esplêndida de grandes reflexões em minha vida recém-chegado do Brasil lembro muito bem era o dia 15 de maio uma quinta-feira eu Renato Assis diante daquele mundo tão diferente e complexo da vida simples que tinha na pequena Porto Belo interior de Goiás, mas essa grandiosidade inspirava a querer grandes sonhos que mais tarde iriam concretizar e transformar meu pequeno mundo.
      Alguns dias depois assim que cheguei através de alguns parentes consegui um emprego na construtora House & Company na função de servente trabalhava o dia inteiro e mal tinha tempo de passear, pois o emprego era duro e exigia que fosse bem feito com muita técnica e capacidade criativa na arquitetura dos projetos.
   Entretanto em uma das festas que realizávamos na casa de amigos, mas precisamente na casa de um norte-americano Peter Morrison, conheci uma garota que mexeu com meu coração, era linda, loira, olhos verdes e um sorriso encantador seu nome é Pámela Phillips, conversamos várias horas e ela disse que era do Estado do Alabama e estava passando as Férias na casa de Peter porque eram muito amigos de muito tempo.
  O assunto fluía muito bem então disse a Pámela que gostaria que saíssemos para conversarmos então disse:
Pámela você aceitaria sair comigo para passear no Central Park?
E ela com um sotaque meio puxado disse:
- Sim, porque não claro.
Por fim falei:
- Que horas iremos então.
E ela respondeu:
- as quatro horas
E responde:
- Perfeitamente passarei aqui para irmos.
E ela concluiu:
- Ok, estarei esperando.
Mal podia esperar que aquele dia grandioso chegasse logo para que pudesse ver a mulher que mexeu com meu coração, seria um momento impar de grande ansiedade enfim chega o domingo e com ele a expectativa que conseguisse dizer a ela tudo que estava sentindo naquele momento nobre de grande esperança.
  Ao cair às quatro horas da tarde, chego à casa de Peter, Pámela estava arrumada, linda, deslumbrante como uma jóia rara que não se encontra todo dia. Por fim disse a ela:
- Vamos Pámela.
  Ao sair da casa de Peter entramos no metro e logo em poucos minutos chegamos ao Central Park andamos por suas belas paisagens exóticas e aquele cenário inspirava a dizer tudo que sentia desde o primeiro instante que a vi.
Por fim tomei coragem e disse a Pámela:
- Pámela eu tenho algo a lhe dizer.
E ela respondeu:
- Fale Renato
Então conclui:
- Pámela desde o momento que a vi senti um sentimento forte em meu coração, eu acho que estou gostando de você e queria saber se você aceitaria namorar comigo?
  Em seguida meio perplexa sem esperar por essa minha atitude com meu pedido de namoro disse:
  - O que? Você disse que quer namorar comigo?
Por fim responde:
- Sim quero muito namorar com você, você aceita?
Meio sem entender muita coisa ela sorriu e com uma palavra disse:
- Eu também gostei de você, eu aceito namorar com você Renato.
   Ao proferir estas palavras abraçamos e beijamos e aquele sentimento se tornaria força para superarmos os obstáculos que haveria de vir pelos tempos futuros, em 1986 casamos e com a vida equilibrada voltei ao Brasil, para Goiânia minha querida Capital onde com o dinheiro que ganhei nos Estados Unidos, montei uma construtora e hoje a Construção do Amanhecer é uma das maiores construtoras do País com minha esposa Pámela e meus filhos Gustavo, Elizabeth, Jennifer e Fernando tenho a verdadeira felicidade, pois foi um amor construído na arquitetura da lealdade e na engenharia do tempo é um Amor em Nova York que manifestou em minha vida mostrando que nos pequenos gestos a felicidade duradoura se inicia.






 


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