Hoje estou pensativo relembrando de tempos bons que não voltam,
de uma época de ouro que está nas minhas memórias de menino adormecidos em meu
coração que suscitam a cada instante que vem como um relâmpago a brilhar em
minha mente.
Estou rememorando
daquele Bonfinópolis estado de Goiás que não existe mais daquela simplicidade
pujante onde a vida era uma grande alegria, jogando bola e bolinha de gude na
singeleza do contentamento que deveria sempre estar em nossa vida.
Com o decorrer dos
anos alimentados por esses bons tempos que são a síntese da minha História que
revela a simplicidade que hoje não se tem, onde a infância era aproveitada a
cada minuto e instante da nossa vida infantil.
Relembrando
Bonfinópolis Goiás, memorizo com saudades da época que não tinha asfalto e onde
havia uma palmeira de frente a minha casa revelando a simplicidade interiorana
que hoje não vejo de uma emoção contida que me traz grandes recordações.
Revivo aquela fase em que na adolescência
assistia o filme karatê kid e ouvia os
sucessos de Lulu Santos e Almir Sater no toca discos ultimo lançamento da época
isto meados de 1987 e vivia a adolescência em toda harmonia sem preocupações
com o futuro que mais adiante iria chegar com tantas inovações
tecnológicas.
Ah! Que saudade daquele tempo que
Bonfinópolis era distrito e a gente
conhecia cada um de seus habitantes todas as suas lutas e conquistas no dia a
dia da vida , naquela época havia pouco comércio na cidade não se tinha tanto
desenvolvimento , mas notava-se uma ingenuidade na observação do mundo
No resgate de minhas lembranças lembro
das festas de São Sebastião antigas em que se fazia o Leilão das Prendas da
festa no coreto da Praça que ainda hoje existe onde reuniam várias pessoas para
arrematar as prendas e também nesta hora era um momento de irmandade familiar e
de muita alegria que hoje não se vê onde as pessoas vivem oprimidas na correria
da vida sem tempo para viverem a vida na sua plenitude
Hoje o Coreto está lá frio sem uso, sem
alegria que se via de outros tempos de outrora, um tempo marcante da minha vida
que repassarei como sendo exemplos de humanização que devem ser seguido pela
nossa sociedade tão vazia de valores.
Esse tempo de grandes recordações traz
também a lembranças dos tempos estudantis em que eu levantava cedo para ir ao
colégio estudar naquela felicidade que não sabia o porquê onde se via aquela
multidão, ir cumprir o seu itinerário para chegarem à conclusão de seus
caminhos que iriam acontecer no futuro.
Hoje vejo uma sociedade onde a
simplicidade deu lugar a arrogância onde os valores estão sendo deixados de lado,
aquela espontaneidade, aquela vida interiorana guardo no meu coração, pois hoje
vivemos o artificialismo , na era global , onde há internet , redes sociais mas esquece-se do
principal do diálogo humano que deve-se
existir em toda sociedade civilizada onde o primordial são as relações
humanas
A sociedade evoluiu, mas não progrediram
no refletir, no sentir as verdades simples da vida, bons tempos àqueles que não
vivíamos nas redes sócias, mas vivíamos nas redes humanas onde sabíamos os
problemas de cada um e procurávamos ajuda-los .
Não estou aqui criticando as redes sociais,
pois sei da sua importância na atual realidade, em que tem uma relevância no
processo de socialização de pessoas que estão longe e são conhecidas e também na
ampliação de novas amizades.
Mas quero lembrar de um período que não
existia internet, mas tinha a alegria da naturalidade que sinto falta nos dias
de hoje e guardo no meu coração testemunhando que a vida é um grande recomeço a
cada dia de nossa percepção humana.
Por fim deve-se refletir e procurar
resgatar a candura que perdemos no corre, corre da vida instituindo a
verdadeira felicidade que brotara em novos frutos que manifestaram a certeza
que dias melhores virão.
Em Suma isto é o que me faz ser feliz
viver, lembrar, sonhar e desejar que isto nunca se apague das minhas páginas da
vida, pois é o arquivo de minhas emoções que estarão sempre guardadas com muita
dedicação me ensinando que a vida está na grandeza de perceber o sentido da
alegria que está nos pequenos momentos que se deve ter.