quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Poesia : As Palmeiras - Autor: Ruy da Penha Lôbo


I

As Palmeiras são exemplo de determinação, o vento que elas sopram que se deve acreditar que o desejo está aliado com a força que temos dentro de nós a motivar.

II

Temos dentro de nós a motivar é a síntese que devemos empregar para que novas realidades se concretizem e enfim é a certeza que novos horizontes se alinhem.

III

Novos horizontes se alinhem é a definição que deve sistematizar para criar sentimentos novos que inspirem a vida no notar.

IV

Inspirem a vida no notar, pois é a visão de confirmação de uma forma de confiança que se alie na razão.

V

Se alie na razão são as Palmeiras que devemos espelhar na luta cotidiana para proporcionar o vento é o trabalho que devemos refletir na luta diária de se conquistar e pensar a vida na sua grandeza é o exemplo que devemos guardar para novos horizontes que a vida ira direcionar.  

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Poesia : Sem limites para Sonhar- Autor : Ruy da Penha Lôbo


I

A vida indaga , reflete , mostra como a felicidade está a nossa porta.

II

Esta a nossa porta e não conseguimos perceber como ser feliz na vida está na simples expressão de ser.

III

Na simples expressão de ser é sinônimo que se deve procurar para um tempo de esperança que a vida irá proporcionar.

IV

A vida irá proporcionar é o sentimento que devemos mergulhar para as realizações que se espalham na infinita luta de realizar.

V

Infinita luta de realizar esta sem limites para sonhar em que não seremos atores coadjuvantes e sim atores em ação para nossos sonhos se realizarem na busca incessante da emoção.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Poesia : A Magia da vida - Autor : Ruy da Penha Lôbo


I

A magia da vida está na motivação quando temos de verdade a certeza da razão.

II

A certeza da razão está na subjetividade da emoção que nos ensina a valorizar a simplicidade que se faz então.

III

A simplicidade que se faz então é ver com sentimentos nobres e sentir a sensação que se revele a cada instante, a cada olhar, quando percebemos a alegria em um gesto singelo de se imaginar.

IV

Um gesto singelo de se imaginar é a força que se deve ter para novas referencias que na vida se deve crer.

V

Na vida se deve crer é a filosofia que cada um deve carregar sentindo a felicidade na humildade do olhar. 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Imaginar da Esperança - Autor : Ruy da Penha Lôbo


I

A esperança desejo que se quer ter para um mundo de luta , de trabalho que enfim vai acontecer.

II

Enfim vai acontecer, pois devemos ter a sensação que tudo acontece quando se tem determinação.

III

Quando se tem determinação para sonhar, recriar, criar e assim possibilitar de verdade o objetivo concretizar.

IV

O Objetivo concretizar, pois seremos idealizadores e idealizando pensamentos concretizando emoções e sentindo de verdade que o sonho torne realidade.

V

O sonho torne realidade é a grande meta que se deve almejar para realizar nossas atitudes que assim incorporará a nossa vida de lutas que assim se mostrara.      

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Conto : Um amor no Império - Autor : Ruy da Penha Lôbo


     Era o ano de 1850, o império estava forte ainda no reinado de Dom Pedro II, o Rio de Janeiro com seu ar provinciano respiravam tempos de grandiosidade, a sociedade era formada por famílias abastadas que possuíam muito dinheiro, na sua maioria grandes fazendeiros de café que estavam comprando imóveis para aumentar seus patrimônios que eram gigantescos e cada vez ficavam mais ricos as custas da exploração dos escravos que eram tratados como animais não tendo direitos a nada e nem a sua liberdade.que é a mais preciosa joia que um ser humano pode ter .
   Quanto a eu Deolando era filho de escravo que havia ganhado a carta de alforria do senhor Claudionor por ser comportado e cuidava dos afazeres da casa grande nas suas necessidades  , entretanto com o tempo senti necessidade de alçar meu próprio vôo trilhar meu próprio caminho com isso fui trabalhar com seu Euclides um alfaiate muito renomado na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, muito bom naquilo que fazia.
      Na lida do Dia a Dia me ensinava como fazer uma calça, terno e a fazer uma barra de calça, e fazer bem feito, pois os clientes eram muito exigentes, ministros do império e fazendeiros de café, pessoas da mais alta sociedade pessoas com muito dinheiro.
        Em uma dessas visitas é que conheceria Antonieta filha do Ministro Aristides que na época era ministro do trabalho, ao me ver Antonieta sorriu para eu , estava trabalhando no fundo da alfaiataria quando chegou e disse:
              - Olá como vai?
Então respondi:
        - Tudo bem, como se chama a linda moça?
E ela respondeu:
-Me chamo Antonieta e estou com meu pai que está aqui acertando os preços de um terno. 
Em seguida ela perguntou:
- E você como se chama?
Então respondi:
- Meu nome é Deolando ?
Então ela disse e sorriu:
   - Nossa!  Que nome engraçado nunca vi um nome assim
A nossa conversa era prazerosa Antonieta era muito bonita, olhos verdes, cabelos loiros, pele rosada, um encanto, uma princesa, que meus olhos mal podiam levantar sequer para vê-la, muito linda tanto por fora como  por  dentro como ser humano. 
     De repente chega seu pai seu Aristides e fala para Antonieta o que faz aqui falando com empregados? , já para dentro, não foi esta educação que lhe dei em seguida respondeu para eu não quero saber de ficar conversando com minha filha , ela está prometida em casamento para outro , um filho de um senador não com gente da sua espécie , aquilo me chocou eu muito pois ele não queria nem que eu conversasse com a sua filha pelo fato de ser negro , foi ai que eu em um impulso respondi:
- O Senhor respeita a minha pessoa, pois todos somos filhos de Deus não existe ninguém Melhor que ninguém, o fato de ser negro não me diminui pelo contrario me enaltece pois ajudei a construir a riqueza deste pais , e enquanto ao ser senhor fique com a sua arrogância.   
 Nesse momento o senhor Aristides baixou a cabeça e disse:
  - Desculpa-me é que há muita gente interesseira e oportunista querendo fazer a corte com minha filha peço desculpas pelo meu mau jeito.

Então disse:

- Não precisa pedir desculpas o que o senhor disse agora pedindo desculpas é da boca para fora na realidade o senhor tem preconceito com a cor negra.
   Ao dizer isto seu Aristides foi embora cabisbaixo e muito nervoso com sua filha Antonieta, ao passar este momento seu Euclides se aproximou e disse:
    -Muito bem Deolando é isso ai! Você mostrou que tem fibra, não deixe ninguém nunca te humilhar pela sua cor, pois todos somos filhos do altíssimo e ninguém é melhor que ninguém. 
      Então respondi a sue Euclides:
- Seu Euclides eu sei do meu valor nunca ninguém irá me humilhar a minha pessoa.
A rotina de vida era trabalhosa, trabalhava bastante para seu Euclides e sonhando com objetivos melhores para minha vida e estudar que era meu grande sonho, que naquela época era muito difícil, pois somente as pessoas da elite e que tinham condições de estudar, e isso não se encaixava a minha pessoa, mas seu Euclides vendo a minha vontade de Estudar disse para eu ir ao colégio Pedro II referencia na época de estudo, pois somente estudava a elite da sociedade imperial.
   Disse para aproveitar meu tempo e estudar, pois era muito inteligente e o estudo ninguém tiraria de mim , seguindo o conselho de Euclides fui ao colégio Pedro II ver como fazia para estudar lá , quando entrei no Prédio , percebi que aquele mundo era muito diferente do que eu vivia com jovens bem vestidos , moças refinadas e eu na simplicidade negro como romperia com aquele ar de arrogância que estava ao meu redor , mas mesmo assim fui para dentro do Prédio e disse para eu mesmo ninguém é melhor do eu sou filho de Deus e Deus vai me ajudar.
       Ao chegar à diretoria fui falar com o senhor Atanásio Diretor do colégio Pedro II ao me ver disse: 
     - O que faz você aqui? 
  Então respondi
      - Estou aqui para ver como faço para estudar aqui
Ele respondeu:
       - Eu acho que você está no lugar errado, aqui não é lugar para pessoas da sua cor aqui pessoas como você não estudam aqui, estudam somente pessoas ricas do Império e filhos de altos fazendeiros ao que me consta você é um pobre coitado. 
Nessa hora respondi:
      - O senhor esta redondamente enganado aqui é uma escola Publica e se é um escola Publica eu tenho direito como os outros alunos , não venha discriminar a minha pessoa pois sei muito bem dos meus direitos .
   Ao dizer isto seu Nicolau um jornalista importante que tinha filhos que estudavam no Colégio e trabalhava no Jornal A Liberdade disse:
    - Ele está certo seu Atanásio o senhor está comportando de forma muito arrogante e preconceituosa.
 E em seguida Perguntou meu nome
Qual o seu nome? 
Então respondi:
- Meu nome é Deolando.
E depois disse:
- Se você quiser Deolando eu publico isto no jornal como forma de preconceito que não pode ser admitido.

E nesse instante eu respondi
- não precisa seu Nicolau, obrigado!  O que ele tem que fazer é dizer como devo fazer para estudar.
Nessa hora vendo que não era bobo seu Atanásio encurralado por seu Nicolau 
Disse:
- Como você quer estudar aqui você tem que fazer o seguinte, aqui para estudar você ter que fazer umas provas e se você for aprovado você estuda aqui.
   Nesta hora perguntei:
- O que devo estudar?
E ele respondeu:
- retórica, gramática, calculo, geografia, geometria e História.  
Ao dizer isto ele anotou em um papel os livros que deveria estudar, e disse que os encontraria na biblioteca nacional, ao sair do colégio fui a biblioteca nacional, procurar os livros para estudar e ser aprovado , ao procurar na biblioteca encontrei todos os livros.No outro dia cheguei a alfaiataria e seu Euclides disse :
           - Como foi Deolando? Conseguiu fazer a matricula no colégio
     E então respondi:
- Não seu Euclides, tenho que estudar algumas matérias que são pedidas, se passar nas provas estudo lá, mas não desistirei estudarei e serei aprovado.

Vendo a minha disposição para o estudo seu Euclides disse:
- Deolando eu vou te ajudar, você não precisa trabalhar o dia inteiro tire um tempo para você estudar.
Depois seu Euclides perguntou:
- Que dia será a prova? 
Então disse:
Será no dia 08 de fevereiro uma segunda-feira.
E então seu Euclides disse:
- Nossa! Deolando você está apurado é na segunda-feira que vem hoje já é quarta – feira.
Então respondi:
- Pode ficar tranqüilo seu Euclides estudarei e serei aprovado.
A minha vida estava agitada trabalhava e estudava para valer, às vezes ficava altas horas de madrugada estudando até as três horas da madrugada, tanto que seu Euclides disse para eu manerar um pouco pois chegava muito cansado ao serviço e poderia ficar doente e isto não era bom para minha saúde pois não podia extrapolar .
Mas enfim com afinco e dedicação estudei as matérias e chega o dia esperado 8 de fevereiro tomei um banho me arrumei , peguei o lapís , borracha e caneta e fui para o meu maior desafio mostrar que seria capaz e que não era inferior a ninguém.
Ao chegar ao colégio seu Atanásio disse:
- Como está, está preparado será que você vai conseguir?
Rindo e abusando de mim falava isso as gargalhadas com seus amigos imponentes e dizia ele se acha capaz , ao entrar na maior simplicidade pedi a Deus e a Nossa senhora do Rosário que iluminasse minha mente pois queria mostrar meu valor.  
   A sala esta lotada, pois além de mim  estavam  filhos de fazendeiros que olhavam para eu fazendo desdém de minha pessoa , um deles Dioniso filho de um rico industrial  disse com tom de abuso:
- Será que ele vai dar conta de responder as perguntas e ria as gargalhadas com Ediberto um amigo afetado que se achava o tal.
   Ao sentarmos seu Atanásio passou os exercícios no quadro das matérias e pediu que teríamos que ser breves nas nossas respostas , pois então seriamos eliminados
    Ao escrever tudo no quadro comecei a responder todas as perguntas uma a uma seu Atanásio se admirava com a minha perspicácia enquanto os filhos da elite estavam tendo a maior dificuldade, ao terminar a prova fui o primeiro a entregar a prova e enquanto os outros não conseguiam responder a primeira pergunta.
Quando todos entregaram as provas seu Atanásio corrigiu todas as provas e disse ao aproximar de mim
- Parabéns Deolando você foi o único que tirou dez na sala eu fiz pouco de você.
E disse aos demais alunos:
- Vocês sigam o exemplo de Deolando, pois apesar dele não ter as condições que vocês possuem ele saiu muito melhor que vocês, vocês devem se envergonhar, pois são filhos de gente abastada e não querem estudar enquanto ele demonstrou que é capaz melhor do que vocês.
   Nesta hora vi a cara de sem graça de Dioniso e Ediberto, pois tinham abusado de mim e na prova haviam tirado zero não conseguindo responder nenhuma questão, aquilo foi um momento de grande alegria para eu, pois estava demonstrando a minha capacidade a todo mundo que apesar da minha cor negra era muito mais digno que aquela gente que se encontrava ali de pessoas refinadas. Passado isto efetivei a minha matricula e com o decorrer dos anos com muita luta e dedicação estudava com afinco era o melhor dos alunos sendo elogiado pelos professores como o professor Emival que sempre dizia que era exemplo para todos, enfim com muitas idas e vindas conclui o ginasial e todos os estudos que restavam por fim com muito esforço e dedicação comecei a trabalhar no Jornal Diário do Rio de Janeiro como secretario, mas meu grande sonho era trabalhar como Jornalista, os anos passaram e então fui aprovado na Universidade Joaquim Teles luta e dedicação são sinônimos de minha vida com muita garra e esforço, conclui meus estudos e estava trabalhando como Jornalista no Jornal Diário do Rio de Janeiro nesta época em 1892 o império de Dom Pedro II havia ruído e a republica estava nos seus primeiros tempos sendo governado pelo Presidente Marechal Floriano Peixoto  , a escravidão havia sido extinta e agora estava conquistando todos os meus sonhos era respeitado com Jornalista tinha uma coluna diária que abordava política e lutava pela igualdade entre negros e brancos.pois todos somos filhos de Deus .   
Um dia andando pelas ruas do Rio de Janeiro encontrei com seu Aristides velho, decadente pedindo ajuda aos transeuntes que passavam, ao me ver  quase não me reconhece , ao me olhar disse:
    - é você o Deolando da Alfaiataria?
Então disse:
     - Sim sou eu
Nesta hora respondi
- O que faz um antigo ministro do trabalho aqui pedindo esmolas?
Então respondeu:
- Ao sair do ministério minha vida ficou complicada fiz algumas dividas que não deveria ter feito tive que vender algumas propriedades, fazendas e hoje estou aqui nesta penúria tendo que pedir esmolas na rua, pois não tenho condições estou na profunda miséria.
Ao saber das minhas dividas o senador Horácio não quis saber que seu filho casasse com minha filha e disse que não pertencíamos mais a seu mundo e que ele iria casar seu filho com a filha de um dono de uma fabrica de sapatos de Lisboa.   
Nessa hora respondi:
- Onde está Antonieta?
E seu Aristides respondeu:
- Ela está na casa de sua tia Carminda trabalhando como costureira.
Então falei:
- Onde fica o lugar onde ela mora?
  E seu Aristides disse:
- A casa onde ela está morando fica no largo do machado.
   Ao dizer isto fui correndo ver a minha amada que estava no meu coração há anos , ao chegar na casa da sua tia Carminda bate na porta e dona Carminda abre a porta e diz:
- Quem é você o que deseja?
Então respondi
- Meu nome é Deolando sou amigo de Antonieta estou aqui para vê-la.
 Do lado de fora escutei quando sua tia disse meu nome, ela se regozijou de alegria e disse:
- é o Deolando quero vê-lo há muito tempo que não o vejo chame que eu quero vê-lo
   Ao longe avistei Antonieta simples humilde, mas com aquela beleza sem igual que não havia perdido com o tempo . Ao me ver disse :
- Deolando é você?
Então respondi:
-Sim sou eu
E depois ela disse:
Como estão as coisas?
E nesse instante respondi:
- Estou bem estudei bastante formei em Jornalismo trabalho como jornalista no Jornal Diário do Rio de Janeiro  e agora estou com uma vida estabilizada com alguns imóveis que consegui comprar com esforço do meu trabalho. Nessa hora Antonieta disse:
- Pois é Deolando a minha vida mudou completamente acho que você já esta sabendo não estou bem financeiramente tendo que pedir ajuda a minha tia para ajudar na costura e meu pai tendo que pedir ajuda como mendigo é muito triste.
E nessa hora falei:
- Eu sei de tudo isso Antonieta eu estou aqui para te dizer que eu te amo que estes anos todos você esteve em meus pensamentos, quero assumir um compromisso serio com você, casar com você.
   Neste momento Antonieta respondeu:
  - Nossa! Deolando, eu também te amo desde aquele tempo, mas será que você me aceitaria apesar da minha pobreza e se casar comigo.
Nesta hora respondi:
- Lógico que aceito como disse eu te amo e a sua condição social não importa eu quero fazê -la feliz .
Ao dizer isto ela disse:
- Eu aceito a sua corte Deolando.
   Quando terminou de dizer abraçamos e beijamos e com isto as nossas histórias se unem e com muitas idas e vindas que a vida reserva casamos no dia 30 de Abril de 1895 na igreja da glória no Rio de Janeiro, seu pai Aristides já não se opunha ao nosso casamento sabia que havia cometido vários erros e o pior deles a discriminar  eu pela minha cor e agora quem o estava ajudando e cuidando na sua velhice era eu  e não era mais discriminado e sim elogiado pelo senhor Aristides que um dia achava que eu não era nada , como o mundo dá voltas as nossas lutas cada dia venceríamos pois o amor estava conosco dando forças para sustentar as nossas vidas , o amor da minha vida que conheceria na simplicidade da alfaiataria de seu Euclides , homem de bom coração que me ajudou e sempre acreditou em mim e hoje está junto de Deus olhando por nós.
    A alegria está no meu coração, o amor de Antonieta que está sempre a me alegrar, um amor divino, Sereno que aconteceu na época de grande discriminação, um amor que aconteceu no império é meu grande amor e eterna Paixão.
                                    - FIM-
       

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Poesia : A Humildade Sinal de Deus - Autor : Ruy da Penha Lôbo


I

A singeleza da serenidade é o que revela a humildade que está em cada ação que indique a realização.

II

Indique a realização de uma forma de se olhar, olhar para si mesmo e assim continuar. 

III

Assim continuar, pois somos construtores de uma nova visão que motive formas novas que indiquem a realização.

IV

Indiquem a redenção é a possibilidade que se medira que refletiremos sobre nossas atitudes e a humanidade estará em cada ato que revelar.

V

Em cada ato que revelar é a humildade sinal de Deus que está presente que demonstrara  a cada instante a reconciliação e deixara a sua marca como forma de doação.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Poesia : O Tempo Passado - Autor : Ruy da Penha Lôbo


I

O Tempo é a forma de direcionar em tempo espaço que esta sempre a intrigar.

II

Esta sempre a nos intrigar, pois o tempo passa e não se vê vive e não se crê que o e melhor da vida é o tempo que está aqui no acontecer.

III

O tempo que está no acontecer é a possibilidade da ação sentimentos humanos de simplicidade das mínimas coisas então.

IV

As mínimas coisas  então é o que devemos guardar , guardar para novos tempos relembrar.

V

Podemos relembrar o tempo passado que passou e imprimir novos tempos que garantam a satisfação de uma certeza infinita que se conjugue na realização.  

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Poesia : Cataventos - Autor : Ruy da Penha Lôbo


I

O Catavento é a força da mensagem que se produz idealizando a tolerância de um vento que está a guiar e ensina o caminho que o pensamento é diferente na sua forma se imaginar. 

II

Na sua forma de imaginar é a identidade que se revela a cada instante de se ter a simplicidade sentimento nobre de Deus que sensibiliza a humanidade no infinito âmago de vida que é a singela simplicidade e a paz tão esquecida

III

A paz tão esquecida é o que acontece a cada dia onde não se respeita o ser humano na sua infinita indagação e não vendo que são sinais da aliança de um Deus que quer a união.

IV

Um Deus que quer a união como símbolo da unidade que indiquem a todos a certeza da serenidade. 

V

A certeza da serenidade são como os cataventos que venta uma brisa leve e indiquem  a contemplação de um jeito novo de vida que revele a mansidão. 

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Poesia : O Reflexo- Autor : Ruy da Penha Lôbo


I

O Reflexo é a forma de se perceber, perceber que estamos no mundo para um novo tempo acontecer.

II

Um novo tempo acontecer é a visão que se deve experimentar para assim se ter a noção que a paz esta na conquista de se colocar.

III

Na conquista de se colocar é a analise que se deve refletir para um mundo de humanidade se possa coexistir.

IV

Um mundo de humanidade se possa coexistir quando relacionar a vida com criação de um Deus que está sempre a olhar.

V
Um Deus que esta sempre a olhar é o reflexo é a síntese da positividade que imprimira novos conceitos e restabelecera a distinção que o mundo é uma criação divina de um Deus que se faz irmão.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Poesia : O Sol Brilhando em nossas Vidas- Autor Ruy da Penha Lôbo


I

O sol simbologia que irradia em cada ser despertando a harmonia que se deve conhecer.

II

Que se deve conhecer refletindo sobre o mundo e a nossa estada sendo idealizadores de um novo tempo que irá acontecer onde a referência esteja em cada gesto que fazer.

III

Em cada gesto que fazer é a percepção da bondade que transbordara em novas atitudes que mudem a face da terra e formara novas mentalidades que guiarão para uma nova era

IV

Guiarão para uma nova era, pois é a afirmação que se deve ter para uma nova sociedade que transmita a felicidade em cada ser.   

V

A felicidade em cada ser é o sol brilhando em nossas vidas que possibilitara novos caminhos que modulem as nossas emoções de sonhos, realidades e objetivos que marquem a nossa passagem que deve ser infinita que irradie novos caminhos e que a alegria seja a unica conquista.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Conto- Saudade de Parnaíba- Autor : Ruy da Penha Lôbo



Era o ano de 1985 estava em casa eu Porfírio Carvalho e meus irmãos Fernando e Fátima brincando no quintal de casa, onde passávamos longas horas até o raiar do dia que alegrava a nossa vida e trazia a esperança que sentiríamos falta daquele momento tão essencial na vida das pessoas e eu hoje não se vê onde as crianças não brincam mais, querendo ser adultos foram do tempo e criando ilusões  
      Tínhamos uma vida simples porem de muita alegria meu pai Raimundo Correia trabalhava como ferroviário na construção dos trilhos de ferro e minha Gertrudes cuidava da casa e de todos os afazeres que eram muitos para o bom andamento do lar.
         Na cidade de Paranaíba interior de Goiás todos se conheciam e se respeitavam era uma verdadeira amizade que não se vê hoje em dia em um mundo Capitalista que valoriza o ter e não o ser, em Paranaíba todos se ajudavam quando uma pessoa estava em dificuldades seu Honorato um farmacêutico ajudava as pessoas que ficavam doentes e estavam sem dinheiro medicando os remédios e aceitando quando pudessem pagar , ou seja era uma vida de solidariedade e que  não se prega hoje.
        Meu itinerário de vida e meus irmãos era ir para escola Januário Peixoto e estudar lá encontrávamos meus amigos Alcides e Diocleciano onde brincávamos no recreio e após voltávamos com afinco para aulas, pois a professora Geralda era sistemática e não gostava de estripulia em suas aulas tendo que levar a serio para sermos alguém na vida.
         Ao terminar as aulas chegávamos em casa e minha mãe sempre havia preparado um lanche para eu e meus irmãos e amigos  que era saboroso com rosca , pão de queijo bolo de fubá , bolo de mandioca e um saboroso café . Ah que tempo bom que não volta mais na simplicidade singela eu não tinha a real noção que aqueles momentos seriam inesquecíveis guardados no baú das minhas emoções. 
           Ao termino do 1º grau e 2º grau no colégio Carlos Prado, não tendo condições de estudo posterior fomos para Goiânia onde trabalhei de vendedor em uma loja e meus irmãos em um supermercado, a vida era difícil, mas com muita luta conseguimos nossos objetivos , prestei vestibular para História e fui aprovado e meus irmãos Fernando e Fátima haviam sido aprovados para Direito , as conquistas iam a cada dia acontecendo em nossas vidas , alcançando tudo que queríamos , após longos anos de estudo concluí o curso de História  e estava ministrando aulas na escola José Cândido e também havia pouco tempo concluído o  Mestrado e com o decorrer dos anos conheci Isabel que trabalhava na mesma escola , namoramos e casamos e tivemos dois  filhos Renato e Alessandra.
        Quanto a meus irmãos Fernando e Fátima haviam se graduado em Direito  e tinha um escritório de  advocacia e tinham também se casado, Fernando havia casado com Norma uma bióloga que conhecera na Universidade e tinha um filho Demerval e Fátima minha irmã havia se casado com Thales um professor de matemática  e tinha um filho Cláudio , suas vidas eram muito diferentes , viviam no luxo , na ostentação  não se lembravam da vida simples que nós tínhamos em Parnaíba , aliás tinham vergonha de dizer que eram de lá , não procuravam  ter contato comigo , viviam reclusos em seu mundo de vaidades e futilidades esquecendo que a simplicidade é a maior das virtudes.
          Ao retornamos em Parnaíba no dia 20 de janeiro de 2013 na festa do Padroeiro São Sebastião relembrei toda a minha vida, a alegria que não voltara o tempo que passou e não apagarei a Parnaíba que sempre estará em meu coração, a saudade de meus Pais que não sairá de dentro de mim de um tempo bom em que a saudade sentirei sempre a  pulsar nas minhas recordações onde a felicidade existia e irei sempre guardar guardar como doces lembranças que irei sempre lembrar. 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Poesia : A Amizade - Autor : Ruy da Penha Lôbo


I

A amizade forma de interação de convicções, sonhos e realizações.

II
Sonhos realizações é a maneira de integração, integração entre pessoas que divulguem a confraternização.

III
Divulguem a confraternização, pois a amizade é um tesouro que estamos sempre a criar , criar  laços de humanidade de um novo mundo que devemos acreditar.

IV

Em um novo mundo que devemos acreditar, pois somos mensageiros da bondade que irá trazer ao mundo paz e humanidade.

V

Irá trazer paz e humanidade, pois somos construtores da aliança que irá motivar outras pessoas a espelhar, espelhar a amizade em cada canto que se encontrar.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Conto- Um Amor em 1932-Autor Ruy da Penha Lôbo


      Era o ano de 1932, estava passeando pelas ruas de São Paulo, mas precisamente no Bairro da Mooca , quando avistei uma moça linda cabelos negros , olhos pretos muito bonita quando a vi estava indo trabalhar em um restaurante que na época se chamava Paladar muito freqüentado por varias pessoas do bairro e redondezas , onde todas as pessoas iam ao restaurante se divertiam  e encontravam com os amigos  , notava-se uma alegria no semblante das pessoas que o freqüentavam todos os dias .
    Eu Joaquim campos recém-chegado de Goiás morava com os meus tios Carlos e Teresa e meus primos Fabio e Catarina vivíamos felizes naquela cidade ainda provinciana onde todos se conheciam diferente da megalópole que se tem hoje com um transito conturbado e grandes problemas que a afligem na época pós moderna.
     A nossa vida era simples eu Joaquim Campos trabalhava em uma loja de tecidos do senhor Ranan um turco que estava muitos anos em São Paulo e tinha uma grande clientela, pois era muito educado e atendia a todos com educação exemplo de trabalho que devia ser seguido por todas as pessoas que hoje em dia vejo não terem educação. 
       Meus primos Fabio e Catarina trabalhavam em um mercado que ficava próximo as suas casas e enquanto meu tio Carlos e Helena ele trabalhava em uma empresa de sapatos e minha tia como professora na escola Domiciano Campos Toledo , eu Joaquim Campos e meus primos estudávamos no Colégio Padre Anchieta , minha rotina era levantar cedo esperar o bonde e ir para o trabalho e a noite ir para o Colégio em um desses dias encontrei com Veridiana novamente , começamos a conversar e notei que a felicidade estava no seu rosto , ao me ver conversamos muito e ela disse de seu trabalho no restaurante Paladar e que era muito cansativo que havia dias  em que chegava tarde em sua casa e que iria arrumar outro serviço pois queria estudar e não tinha tempo.  
    Enquanto isso eu falava do meu trabalho da minha terra Goiás e da minha cidade Guaratan, nessas idas e vindas de conversas, perguntei a ela se estava namorando e ela disse que estava solteira e tinha terminado o namoro há pouco tempo. 
       Nesse instante fiquei feliz, pois estava interessado por ela há muito tempo somente não sabia como me aproximar e agora era a oportunidade que queria então disse:
       -   Veridiana tenho algo a lhe dizer
 Então ela disse:
        - fale Joaquim o que tem a dizer?
   É o seguinte Veridiana há muito tempo sinto algo muito forte por você estou gostando muito de você e gostaria de saber se você aceitaria namorar comigo?
 Nesse momento Veridiana respondeu:
        - Sabe Joaquim há muito tempo vejo você e gostaria muito de conversar, também estou gostando de você aceito namorar com você.
      Ao dizer isto beijamos e abraçamos e esse instante foi inesquecível pois foi o marco do inicio de nossa História que iria se perpertuar por muitos anos, ao passar todos esses momentos marcamos de encontrar no Domingo na praça que ficava próxima a sua casa pois seus pais eram muito sistemáticos e não aceitavam  ficar namorando de qualquer jeito , através de Veridiana mandaram dizer que queriam conversar comigo e saber as reais intenções que tinha com ela , então  fui a casa de seus pais Julio e Dona Mercedes. 
     Ao chegar estavam a minha espera para conversar, quando cheguei disseram:
         - Você é o Joaquim que minha filha falou?
      Então respondi:
         - sim sou eu
Então responderam
- Seja bem vindo a nossa humilde casa
      Seu Julio era um homem trabalhador trabalhava no comercio de tecidos e Dona Mercedes cuidava dos afazeres domésticos, no decorrer do dia em sua casa  seu Julio e eu fomos para a sala e conversamos sobre  política , economia  e a vida em sociedade.
 Enquanto Veridiana ajudava sua mãe na cozinha preparando o jantar.
    Conversamos bastante, enfim o jantar ficou pronto, muito saboroso por sinal, com uma feijoada, arroz, e uma pizza muito saborosa, que até hoje não esqueço ficando em meus pensamentos guardada em minhas emoções para sempre.
      Passado o jantar, disse ao seu Julio que estava ali para dizer que gostaria muito de namorar Veridiana e assumir um compromisso serio de casamento com ela, nesse instante seu Julio respondeu:
         - rapaz vejo que é um rapaz serio, pois todos os outros não tiveram coragem de chegar aqui  e você veio e quer assumir um compromisso serio com minha filha , aceito seu pedido de namoro , pode namorar com minha filha , mas não a magoe pois ela é jóia  da nossa vida.
          Nesta hora respondi:
           - Pode ficar tranqüilo seu Julio, pode ficar despreocupado amo a sua filha
        Foram anos importantes de namoro eu diria uns quatro anos com o decorrer dos anos minha vida estava estabilizada tinha formado em Medicina e com planos de voltar para Goiás, o estado que amo e que sempre esteve guardado em meu coração durante todos esses anos , Veridiana também havia se formado se formando em enfermagem e tanto ela e eu estávamos trabalhando em um hospital , meus primos Fabio e Catarina também haviam se formado haviam se graduado em direito e tinham seu próprio escritório enquanto aos meus tios Carlos e Helena estavam de passeio pela Argentina em uma viagem que meu tio planejava há anos e somente agora haviam realizado. 
        Com o decorrer do tempo em 20 de janeiro de 1936 na cidade de São Paulo chegava o grande dia tão esperado e com grande expectativa há anos e em que iria unir a mulher que tanto amava, na casa  de meu tio estávamos todos aprontando para o casamento tanto eu como meus pais Lourenço e Carmem recém-chegados de Guaratan , Goiás  era uma alegria aquele momento para eu vesti um terno muito bonito que havia comprado e fomos para a igreja da Sé  para aquela cerimônia tão especial na minha vida. E que ficaria no arquivo de minha memória para sempre.
         Ao chegar avistei Padre Floriano muito educado disse que ficasse tranqüilo e desejou muitas felicidades para eu e para Veridiana, Veridiana demorou um pouco, mas enfim a vejo chegando com seu pai Julio, linda magistral parecia uma princesa ao aproximar seu Julio disse:
       - Cuide bem de minha filha que ela é o meu tesouro!
          Então respondi:
          - Não se preocupe seu Julio eu amo sua filha.
     A cerimônia foi linda em que o Padre Floriano falava da importância da família e que devemos lutar para protegê-la, passados todos esses anos hoje em Goiânia no ano de 2013 sentado no alpendre de minha casa no setor Oeste hoje aos 90 anos com minha esposa Veridiana tendo doze filhos, oito netos e vinte bisnetos sinto que a felicidade aconteceu naquele instante que vi o amor da minha vida em São Paulo no bairro da Mooca, um amor que conheci em 1932, amor divino, sublime que quero sempre semear, semear bons frutos de carinho que vão sempre eternizar.

                                        - FIM -

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Poesia : A Felicidade que Devemos Lutar- Autor : Ruy da Penha Lôbo


I

A felicidade é a palavra que devemos motivar, motivar em desejos que irão sempre acalentar.

II

Irão sempre acalentar pensamentos positivos que revelem a mansidão de se ter a humildade como parte de nossa ação.

III

Como parte da nossa ação é o intuito que devemos enfatizar para um modelo de sociedade se transformar.

IV

Um modelo de sociedade é afirmação que devemos ter para um mundo de igualdade que um dia irá florescer.

V

Um dia irá florescer que é a felicidade que devemos lutar para que nossos objetivos, nossos sonhos e aspirações, desejos pequenos e grandes que se realizem na infinita realização. 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Poesia : O Desejo de realizar -Autor :Ruy da Penha Lôbo


I

A realização está na grandeza de olhar, olhar com dignidade as coisas se modificar.

II

As coisas se modificar, pois estamos sempre a perceber, quantas coisas podem nos acontecer.

III
Quantas coisas podem nos acontecer sentindo a felicidade que ira trazer a paz e a igualdade

IV
A paz e igualdade são sentimentos que devemos refletir para um mundo novo existir.

V

Devemos refletir ser o desejo de realização onde seremos felizes na infinita doação em que haja sentimentos nobres que amadureçam a nossa razão.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Poesia : O Caminho a Seguir - Autor : Ruy da Penha Lôbo


I

O caminho é a reta que devemos direcionar modificar a sociedade e padrões novos restabelecer para um vida justa igualitária que assim irá acontecer.

II

Irá acontecer, pois somos artificies da modificação e uma luz brilhará no desejo da nossa concepção. 

III
Desejo da nossa concepção  é a determinação a força da grandiosidade que irrigara a esperança e instara a solidariedade em um mundo de arrogância 

IV

Em um mundo de arrogância é o orgulho que permeia a exclusão não permitindo que haja uma sociedade de irmãos.

V

Uma sociedade de irmãos é o que devemos recriar para que a humanidade entenda que a simplicidade é a única chave que ira nos transformar, é o caminho a seguir que devemos sempre caminhar.