Era Abril de 2012 Eu Rodolfo Scarma estava passeado pela cidade de São Paulo quando rememorei todo o meu passado em Tangara uma cidade pequena do interior de Goiás, tudo me veio à lembrança como se fosse um Flash que acendesse na minha mente, tínhamos uma vida feliz na simplicidade e na vida bucólica de uma cidade pequena onde todos se conheciam e se ajudavam.
Em Tangara meu pai Francesco Scarma trabalhava como Farmacêutico ajudando as pessoas nas suas dificuldades, mas proeminentes, ou seja, quando alguma pessoa não tinha condições de pagar os remédios meu pai não se importava e nem cobrava, pois dizia que todos somos uns pelos outros nessa vida e o bem Deus sempre recompensa e que devemos melhorar a vida das pessoas necessitadas.
Minha vida e de minhas irmãs Claudia e Isabela era uma constante luta, pois além de ajudarmos meu pai tínhamos a obrigação de tirar boas notas na escola, pois meu pai cobrava todos os deveres se foram feitos ou não, minha mãe Carmen lutava com dificuldades costurando para fora para ajudar meu pai nas despesas da casa que não eram fáceis pois naquela época vivíamos uma hiperinflação onde as coisas subiam de um dia para noite tínhamos que buscar sanar as necessidades mais importantes.
Aos Domingos nessa Época de 1989 íamos à discoteca dançar e conversar com os amigos que sempre nos acompanhavam como a Paula filha de seu Aristides um fazendeiro que fazia queijos e vendia na pequena feira que existia na cidade e o Reinaldo filho de seu Clodoaldo que tinha uma mercearia na cidade e vendia para todas as pessoas da cidade e outras cidades vizinhas.
Nossa vida era de muitas lutas, mas com o decorrer do tempo graças a Deus vencemos e hoje somos realizados na vida Eu Rodolfo sou publicitário e tenho uma empresa de Publicidade sou casado como minha esposa Arlete tenho dois Filhos Bárbara e Romualdo enquanto minhas irmãs Claudia e Isabela são formadas em letras uma Letras Português e outra Letras Inglês possuem mestrado e trabalham na Universidade Vale do Amanhecer em Belo Horizonte, Minas Gerais .
Olhando para todo aquele concreto que é São Paulo dentro do meu carro percebi o quanto a felicidade está nas mínimas coisas e não percebi que a felicidade estava na Tangara de minhas emoções, emoções recolhidas dentro do meu coração, da saudade que não passa e não vai passar pois Tangara era idealização que tenho de felicidade que devemos contemplar onde as mínimas coisas devem ter o seu lugar.
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