O Ano
1730 Guilherme Corrêa
Arantes em seu
cavalo ventania iria para
a Província de
São Paulo , Mas precisamente
para a Vila
36 um povoado
hospitaleiro , de um
povo simples , acolhedor
e alegre , uma verdadeira
irmandade que iria
fazer parte de seu cotidiano
de viver .
A distância era longa , Pois havia saído há vários dias da Província do Rio de Janeiro onde trabalhava em algumas fazendas , Guilherme era feliz , gostava de ir pelo caminho tocando violão e admirando a lua que se fazia brilhante e transmitia paz a sua vida de viajante sem rumo. No percurso do caminho sempre buscava pensar em bons sentimentos , nunca passava pela sua cabeça ser pessimista , Pois acreditava que é fundamental para as ações relevantes que viriam acontecer em sua vida ,no consolidar de todo o tempo.
Ao
chegar a Vila 36 percebeu o
quanto aquele pequeno
mundo seria importante em
sua história individual , Pois
acreditava que encontraria ali a felicidade que
é tão essencial
na vida de
qualquer pessoa que quer
ser feliz acima de tudo que possa imaginar .
De longe
avistou a casa
de seu tio Teodósio e sua
tia Constância que se
alegraram com a sua presença, Pois há muitos
anos não o viam então entrou
e foi guardar as
malas , depois de muitos
dias instalado na Vila,
arrumou um trabalho
no mercado da Vila que se
chamava
Mercado da Harmonia
que atendia as necessidades mais
importantes das pessoas
e de
adjacências próximas porque era muito sortido de novidades .
O dono
do mercado era
o senhor Manuel
Dias um português
que havia muito tempo chegado
ali na Vila 36 , De repente Guilherme viu uma moça linda uma negra de olhos azuis que
era escreva e dama
de companhia de
uma moça rica chamada Catarina que
era filha de
um grande fazendeiro
da região e que possuía muitos escravos , Guilherme achava isto inadmissível , uma vergonha que ainda permanece no Império colonial , Pois
todos são filhos
de Deus e
todos tem direito
a liberdade que é a fundamental essencial de viver ser livre .
Trabalhando
no balcão do
mercado Guilherme não
tirava os olhos
da linda negra que
tinha os olhos
verdes e sentia
algo diferente por
ela que nunca
havia sentido por outra
,ela estava arrumada e se encontrava
com um jeito
tímido que se
apresentava a cada
instante que era
contrastada com uma beleza
sem igual que nunca havia visto em toda a sua vida.
O olhar era perceptível , Pois não havia outra pessoa no ambiente porque Catarina estava do lado de fora conversando com uma amiga sua chamada Deolinda , o sorriso da dama de companhia iluminava o lugar , Depois disso Catarina mandou ela pegar os mantimentos e foram em seguida embora., Guilherme sonha ver ela novamente .
Posteriormente Guilherme
viu elas se
afastarem e subirem na carroça e irem para a
fazenda Ouro Reluzente
que ficava poucos
quilômetros da Vila
36 que havia se tornado
a principal chegada
de pessoas e
comerciantes que ali buscavam fazer as suas compras.
A rotina
no povoada se
traduzia da seguinte
forma a noite onde os homens do
povoado iam a
Taberna do senhor
Eurico o ponto
de discussões inflamadas
contra a monarquia
e a favor
da Republica nela se
notava pensamentos e idéias contraditórias que eram defendidas por advogados que se diziam abolicionistas
e republicanos destacando o
senhor Horácio Flores que era advogado e o contrapondo
a ele o líder dos
fazendeiros o senhor Ismael
Rezende Campos que
era escravista por
natureza e grande defensor das ideias do
império português.
As pessoas da Vila eram muito solidárias e se ajudavam mutuamente em suas dificuldades mais proeminentes , A Vila tinha esse nome 36 por causa da quantidade de casas que havia no povoado sendo conhecida por todas as pessoas que passavam e outras localidades que se apresentam . Dias depois em um domingo fazendo um piquenique perto da lagoa verde de repente vê a linda moça acompanhada da senhorita Catarina ao notá-la Guilherme sentiu uma alegria contagiante e então foi ao seu encontro e falou :
- Bom dia
estás bem ! Nobre
Senhorita !
Ao
olhar Guilherme a
moça tímida arregalou
os olhos e
disse:
-Oi, Estou Bem !
A
conversa se desenrolaria bem tanto
que Catarina percebeu o interesse
de Guilherme e resolveu
ajudar ele , tanto que
foi encontrar o seu pretendente José Fortes um editor gráfico que há pouco tempo havia chegado na cidade e tinha um jornal na cidade que se chamava Tribuna do Amanhecer e que seu pai Ismael não aprovava porque tinha ideias liberais contra o império e com isso ela deixou os dois
sozinhos para conversarem e se entenderem.
Em seguida a perguntou
:
- Qual é
o seu nome?
E
ela respondeu :
-
Meu nome é
Clara Santos ! Sou
da Província de
Minas Gerais !
Guilherme então resolveu fazer a corte e o amor dos dois se fortaleceu a cada dia tanto que Guilherme juntou um bom dinheiro e a comprou do senhor Ismael por duzentos contos de Réis e assim o fazendeiro concedeu a liberdade assinando a sua carta de Alforria fazendo que Clara ficasse feliz com tal fato , Pois agora poderia fazer tudo que tinha vontade .
Com a
liberdade Clara
e Guilherme casaram-se ,
tiveram filhos e sua
descendência se ampliou
por muitos anos
sendo lembrada por todas as
pessoas que apesar das dificuldades
, o amor
foi mais forte
e superou todos as
formas de discriminação sendo
exemplo para os
indivíduos não terem
preconceitos , Pois todos
são filhos de
Deus e estamos neste
mundo para cumprir
uma missão sermos mais humanos justos , solidários e onde haja a compreensão .
A Vila
36
se desenvolveu e hoje é Bonfinópolis
- Goiás , Essa história é fictícia mostrando que pequenas
localidades se traduzem
em alegria que se renova todos
os dias em
uma
plena sintonia ,
Um Romance
na Vila 36
se concretizou e perpetuou
revelando de verdade
que
o amor é o sentimento de
plena sinceridade que se deve
ter na sociedade.
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