Em uma
tarde de abril de 2019 eu
Pedro Constantino Campos olhando as
folhas caindo de um ipê
amarelo que ficava próxima
a minha casa no setor
universitário em Goiânia capital do estado
de Goiás muito bela e bastante
arborizada com muitas flores e árvores que se perdem de vista no contexto das cidades grandes .
Refletindo
sobre isso retornei com a alegria
e felicidade a minha pequena
cidade interiorana de Goiás
chamada Riacho Azul a sua
vida simples e bucólica
de cada dia
que revela a
harmonia que gostaria
que fosse para sempre e nunca acabasse pois os bons momentos que
vivi são
esplendidas páginas escritas de emoção
que ficaram impressas
para sempre em minha vida .
Voltando
a esse
cenário de memórias visualizo com relevância todos os fatos de minha vida desde a infância
, a adolescência até a fase adulta com muitas dificuldades mas
éramos felizes , nesta interação de recordações lembro da casa que morávamos que era na cor verde
clara onde existia um muro branco e na
entrada da casa
havia um portão de madeira
e um alpendre que fazia parte
do estilo arquitetônico da época
onde as pessoas da casa ficavam
sentadas na porta conversando e olhando o movimento das ruas e com
isso não viam o dia passar e isto
alegrava nossas vidas .
Na
nossa casa havia três quartos um
quarto era de minha Carmen , o outro
era o meu quarto e mais adiante era o quarto de meus pais
Horácio e Ângela
e também havia uma cozinha e ao fundo uma varanda e no quintal toda a
variedade de frutas : Jabuticaba, , mexerica , laranja e também uma mangueira
enorme que fazia uma sombra grande que
tomava a maior parte do quintal e que
juntava muitas folhas.
Esta mangueira
era a alegria minha e de todos os amigos meus Plácido
e Domingos que adoravam ir á minha
casa pois podíamos jogar futebol porque o quintal era enorme e a mangueira
tinha uma sombra onde podíamos jogar bola debaixo de seus frondosos galhos e batia um vento onde não sentíamos calor.
Sempre que visitavam
todos nós era
uma festa pois sabia que a harmonia se concretizaria em pequenos gestos
que mostravam em cada lance de futebol , enquanto isso minha irmã Cristina se alegrava com as irmãs dos
meus amigos Plácido e Domingos
que se chamavam Cândida e
Arlete que iam para o outro lado do quintal sentar em cadeiras conversar
sobre a vida e também sobre os estudos e as
festas da cidade que aconteciam sempre no mês de
junho e
também em agosto
Após cada termino de partida era uma alegria,
pois sabíamos que havia uma merenda
preparada por minha mãe que em que havia : rosca , pão de queijo , biscoito de
queijo e suco de laranja para amenizar o
calor escaldante que era muito forte nessa época . Que
saudade tenho desse período
de humildade , das pequenas coisas ,
a maneira p ura de olhar o mundo , delimito este tempo de 1985 um tempo feliz
pois vivia a alegria
e a felicidade
em todos aqueles momentos inesquecíveis e que não voltam mais pois é
a verdadeira síntese da felicidade.
Retornando
de minhas viagens pelo tempo quero ressaltar que alguns dias retornei
voltei a minha terra natal onde pude viver com intensidade e alegria todos esses fatos, ao passar na rua que morávamos senti um aperto dos momentos sublimes de minha história ,
parei próximo mas
umas ruas próximas a minha
casa e assim observei que nossa
casa estava diferente , moderna com
portões elétricos , uma verdadeira mansão muito bem edificada e olhando com profundidade
vi com alegria a mangueira senti uma saudade pois aquela árvore
simbolizava um tempo de felicidade em
minha vida e que era o único detalhe que sobrou do meu passado infantil
Então
meditei que a
busca da felicidade
está no grande
pensar que se insere no simples desejo
de ser feliz , As Folhas da
Saudade vieram
para mostrar que aquele tempo ficara
para sempre no meu
coração constantemente
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