segunda-feira, 30 de julho de 2012

Poesia: O infinito da Esperança- Autor : Ruy da Penha Lôbo


I

No infinito da Esperança há de se perceber como a felicidade é algo que devemos ter , pois somente sendo felizes buscando a alegria em cada instante de ser.

II
Em cada instante de ser olhando com dedicação sentindo a alegria em cada emoção sendo felizes nas mínimas coisas da vida então.

III

Nas mínima coisas da vida é a grande indagação que o ser humano se pergunta a cada momento  na sua reflexão.

IV

Na sua reflexão na sua forma de olhar, olhar para si mesmo e questionar a vida é uma página que folheamos reescrevemos a cada instante , modificamos a nossa vida e o que éramos antes. 

V

O que éramos antes notamos em cada momento é o sentir da vida que não notamos com o tempo, pois sempre passa e teremos uma só motivação , motivação de ser feliz e encontrar o sentido da vida então. 

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Saudade de São José da Aliança- Autor: Ruy da Penha Lôbo


    Era Abril de 1920 esta eu Renato , Carmen , Margareth , brincando embaixo de uma mangueira que existia em minha casa em São José da Aliança , Goiás meu pai Etevaldo ao chegar do trabalho abraçava  a todos nós sentíamos o carinho constante de meu pai que tenho certeza vou guardar para toda a vida como lembranças que se perpertuaram .
    Nossa vida em São José da Aliança era simples meu pai trabalhava como operário na ferrovia e minha mãe Bernardete trabalhava como professora na  escola Candido Matos, apesar de tudo éramos felizes e procurávamos nos esforçar para nossos pais sentirem orgulho de nós , de nosso progresso na vida profissional.  
     Com muito esforço estudávamos com afinco na escola Candido Matos e depois no Colégio Cláudio Teles , onde concluiríamos o ginasial e o segundo Grau , aos domingos era muito alegre pois meus pais eram muito religiosos e sempre nos levavam as missas  do Padre Diocleciano , nas minhas recordações lembro de minha mãe fazendo biscoitos e roscas aos sábados como eram gostosos que até hoje não me esqueço , de tanto esmero de minha mãe nos afazeres do lar com muita dedicação e carinho.
     No dia 20 de dezembro de 1939 enfim começamos a galgar nossos objetivos, nos despedimos de meu pai Etevaldo e de minha Bernardete que foram nos levar na fureca 29 que pegou emprestado do senhor Paulo da Farmácia até a estação ferroviária que nos levaria para o Rio de Janeiro onde estavam nos esperando meu tio Claudionor e minha tia Veneranda, ao chegar a estação de São José da Aliança senti naquele momento que seria único e que mudaria e guardaria aquele instante pelo resto de minha vida .
     Quando chegou a locomotiva e ao adentrarmos vi os olhos marejados de lagrimas de meu Pai Etevaldo e de minha Bernardete deixando marcado na minha vida e de meus irmãos como algo que nos levássemos pelo resto de nossas vidas.
   O Percurso foi longo muitos dias na ferrovia e enfim chegamos ao Rio de Janeiro, meu tio Claudionor irmão de minha mãe estava na Central do Brasil nos esperando ao descer do vagão eu e meus irmãos Carmen e Margareth , meu tio e minha tia nos abraçou e nos levaram  para suas casas , onde fizeram um lanche  gostoso para nós pois a viagem tinha sido longa e estávamos com muita fome .
     Passados alguns dias nossa vida ia se aplumando e conseguimos colocação, emprego arrumamos serviço eu Renato trabalhava como vendedor em uma loja de tecidos e estudava para o vestibular e minhas irmãs Carmen e Margareth  eram caixas em supermercado , ao decorrem  alguns messes prestei vestibular para medicina na Universidade Paulo Meireles e fui aprovado e minhas irmãs Carmen e Margareth para Geografia e foram aprovadas respectivamente , aumentando a alegria de meus pais que sonhavam com isto, verem seus filhos aprovados em Universidade.   
       Nossa vida ia se Delineando e com o passar dos anos  concluímos os cursos que havíamos feito eu tinha concluído o curso de medicina e clinicava em uma clinica em em Bonsucesso Rio de Janeiro e minhas irmãs Carmen e Margareth estavam trabalhando no Colégio Pedro II , progredimos e alcançamos nossos sonhos e desejos.
    Casei, formei família, eu Renato casei com Marta e tivemos dois filhos Paulo e Constancia e minhas irmãs Carmen e Margareth fizeram mestrado que tanto sonhavam e com o passar dos anos foram esquecendo os laços familiares que nos uniam.
        Hoje aos 98 anos em 2012 fui a São José da Aliança e ao passar perto da casa onde morávamos, a saudade bateu em meu coração lembranças de minha infância de um tempo bom, que guardo nas memórias e fazem parte da minha História , Saudades que tenho com emoção , Saudades de São José da Aliança registrada com muita emoção.  

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Poesia: A Solidão - Autor : Ruy da Penha Lôbo


I

Na solidão dos meus pensamentos vivo a pensar como somos infelizes  e não buscamos a felicidade em cada instante sem notar.

II
Sem notar que a felicidade está em cada sentimento de ser mergulhar para dentro de si mesmo e não encontrar a explicação

III
Encontrar a explicação está em cada situação quando percebemos que ser feliz está nas mínimas coisas e não nas grandes coisas  que não olhamos na vastidão.

IV

Na Vastidão de pensamentos,  de sonhos , inquietações  buscando soluções para nossas indagações como seremos felizes em um mundo de tanta desilusão.


V
  Tanta desilusão que não devemos nos acostumar refletir sobre a humanidade e procurar melhorar sair da solidão das nossas decepções querer um mundo novo onde haja transformação.  

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Poesia : A Simplicidade Caminho para Deus : Autor : Ruy da Penha Lôbo


I
 A simplicidade olhar para o infinito ,  olhar para si mesmo e buscar uma constatação que a humildade é a única solução para encontrar a Deus em nosso irmão.

II

Em nosso irmão lutando por transformação buscando um mundo melhor onde haja a redenção.

III

A redenção de uma sociedade humana que sonha com novos valores,  novos ideais onde um tempo novo que surgira remodelando o nosso modo de pensar.

IV
Nosso modo de pensar em uma nova configuração de um emergir em novas possibilidades e um, novo sonho então.  

V

Novo sonho é a simplicidade que devemos possuir resgatando a humanidade, pois um novo começo ira ressurgir a simplicidade é o caminho para Deus que podemos possuir.   

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Poesia: A Força da Alegria: Autor: Ruy da Penha Lôbo


I
A alegria é a emoção que move o ser humano em varias gerações, pois somente alegria  faz sermos felizes então buscando a felicidade em cada segundo em que nota-se  a emoção.

II
Nota-se  emoção em cada maneira de se ver olhando o mundo em cada renascer . 

III
Em cada renascer percebendo a dimensão onde a felicidade seja a grande motivação de um mundo mais humano e de mais união

IV
Mais união se fazendo humano em cada situação modificando a sociedade e criando cooperação.

V
Cooperação nas mínimas coisas, no refletir, no questionar essa é nossa grande missão melhorar o mundo e nos perguntar porque não somos felizes e não mudamos a nossa maneira de pensar pois somente a força da alegria  mudara a nossa concepção trazendo vida nova e um mundo mais irmão.